.
PASSADO1
PASSADO
Por Emanuel Medeiros Vieira*
O passado está aí,
não se foi,
não se vai,
não quer partir.
(Um dia – quando se for – nada mais importará.)
Nele estamos atolados.
Estamos?
O presente é fragilidade
O futuro: velhice e morte.
Sempre queremos alguém (que nos importe/nos ame) quando anoitece.
E quando amanhece, aspiramos um sentido, foco, projeto – que a vida valha a pena, não seja carbono de ontem.
Meu pai – olhar principesco e generoso – está na soleira da porta.
O que é uma ponte?
É um homem numa ponte.
(Alguém já escreveu isso – ninguém é o Adão literário).
Comigo – na noite, no vento, contemplando o mar –, caminham os poetas que “pilhei”.
(Salvador, outubro de 2011)
PASSADO
Por Emanuel Medeiros Vieira*
O passado está aí,
não se foi,
não se vai,
não quer partir.
(Um dia – quando se for – nada mais importará.)
Nele estamos atolados.
Estamos?
O presente é fragilidade
O futuro: velhice e morte.
Sempre queremos alguém (que nos importe/nos ame) quando anoitece.
E quando amanhece, aspiramos um sentido, foco, projeto – que a vida valha a pena, não seja carbono de ontem.
Meu pai – olhar principesco e generoso – está na soleira da porta.
O que é uma ponte?
É um homem numa ponte.
(Alguém já escreveu isso – ninguém é o Adão literário).
Comigo – na noite, no vento, contemplando o mar –, caminham os poetas que “pilhei”.
(Salvador, outubro de 2011)
*Estimado amigo Celso
Saudações, saudades.
Não desapareci.
Passei uma longa temporada em Brasília (longe do poder, longe da capital tão estigmatizada, com pessoas queridas, revendo amigos, fazendo algumas tarefas, dando uma longa entrevista para a TV Legis, que não assisti ainda ) SEM INTERNET. Não tenho computador portátil.
Resolvi, abandonar o celular. Já não usava. Dei para a minha mulher.
Tenho projetos e vários textos nos quais trabalho para te remeter.
MAS PREFIRO COMEÇAR com um poema inédito (anexo: "Passado1"), que mando em primeira mão para ti [...].
Abração do Emanuel
Saudações, saudades.
Não desapareci.
Passei uma longa temporada em Brasília (longe do poder, longe da capital tão estigmatizada, com pessoas queridas, revendo amigos, fazendo algumas tarefas, dando uma longa entrevista para a TV Legis, que não assisti ainda ) SEM INTERNET. Não tenho computador portátil.
Resolvi, abandonar o celular. Já não usava. Dei para a minha mulher.
Tenho projetos e vários textos nos quais trabalho para te remeter.
MAS PREFIRO COMEÇAR com um poema inédito (anexo: "Passado1"), que mando em primeira mão para ti [...].
Abração do Emanuel
Nenhum comentário:
Postar um comentário