O carreiro de Santo Antônio e
o Cidadão comum de Olsen Jr.
Santo Antônio terá neste sábado
1º Encontro de Carreiros de Boi
1º Encontro de Carreiros de Boi
Um desfile carros de bois e apresentações de violeiros marcam o 1º Encontro de Carreiros do Distrito de Santo Antônio de Lisboa que acontece neste sábado (8.10). A largada será às 7 horas no Engenho dos Andrade (Caminho dos Açores, nº1180). No trajeto em direção à Barra do Sambaqui outros carros de bois irão se incorporando.
Na Barra do Sambaqui serão recebidos pela família do comerciante Carlito da Luz com um café da manhã, junto os carreiros locais. Nesse momento todos os participantes estão reunidos.
Em seguida haverá o deslocamento até a Casa Paroquial em Santo Antônio de Lisboa, no início da Praia Comprida/Caminho dos Açores, com chegada prevista para as 10 horas. No local haverá infra-estrutura para um grande churrasco, animado com modas de viola e canções caipiras.
“É a primeira experiência que estamos fazendo. Esperamos que a iniciativa possa ganhar corpo”, assinala Cláudio Andrade, presidente da Associação de Moradores de Santo Antônio de Lisboa (Amsal) e coordenador do Encontro junto com Beto Andrade. “É um embrião de evento que vai definir seu perfil pelos interesses e gostos dos participantes”, complementa.
O evento encerra o Circuito Cultural do Distrito de Santo Antônio de Lisboa “De Coração Aberto”, iniciativa da Amsal com o apoio da Prefeitura de Florianópolis.
INGRESSO: Aquisição de camiseta do Encontro a R$ 10,00.
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CIDADÃO COMUM
Por Olsen Jr.
Por Olsen Jr.
Indague para qualquer pessoa quando ela estiver “down” (como dizem lá na matriz) o que é necessário para alguém ser feliz? Você ficará surpreso com as respostas. A maioria dirá que se precisa de pouco: salário, carro, um “cantinho” para chamar de seu... E até aquela ex-modelo no alto da experiência de seus 21 anos afirmando que “se estou apaixonada moro até embaixo da ponte”.
Curioso é que “Ela”, esta “felicidade”, sempre vem associada a um “ter” qualquer, como no exemplo, mas nunca a um “ser ”que poderia ser compartilhado. O fato é que este estado de espírito ou de “alheamento” se preferirem, precisa de uma sustentação (evito falar em dinheiro) porque não há paixão que resista a ausência de condições materiais... A moçoila que no dizer do Cartola “Mal começaste a conhecer a vida”, apesar do romantismo implícito, está condenada.
Uma vida é composta de momentos, do somatório deles... Juntando-se aí, bons e maus... O enfrentamento de ambos com a nossa capacidade esgrimir com situações antigas e novas... O colorido pode (ao menos deveria) estar nos detalhes, o sorriso, um afago, aquele abraço, no aperto de mão, na empatia sincera de se por no lugar do outro no momento do desamparo e na valorização do que cada ser é... Porque ninguém é bom o tempo todo e poucos são ruins sempre.
Há alguns momentos em que você consegue reconciliar-se com a própria natureza e a outra, uma enlevação interior plena a ponto de dizer “o mundo poderia acabar agora e estaria bem” mesmo sabendo que tal fato poria um fim àquela plenitude. Esta conjunção existencial que possibilita o êxtase pode ser construída, requer para tanto uma consciência sem a qual o ato em si não faz sentido. Não se trata de conformismo, mas de uma trégua ou um armistício com a vida.
Reconhecer estes momentos quando se compartilha deles em grupo é uma arte. Na família se pode constatá-los com maior frequência. Mesmo nas altercações porque todas as pessoas trazem dentro de si uma fera que está encarcerada e que sem o perceber vamos alimentando enquanto vivemos. Um animal que se contenta com pouco. Tudo o que vamos sublimando durante a nossa existência lhe serve: o ódio, rancores, egoísmos e uma memória que não permite o arrefecimento dos sentidos e quando uma realidade reproduz a situação que lhes engendrou, é como abrir a jaula e a fera toma conta... Poderíamos domá-la fazendo com que esta animália se tornasse uma companheira de jornada e não uma algoz... Bastaria que assumíssemos as fragilidades humanas (que nos distinguem dos outros bicho na natureza) que todos carregamos e (só que ao contrário deles) ainda podemos continuar procurando, quem sabe “Ela” (não a fera), a tal felicidade, esteja por aí a espreita para nos poupar de novas buscas?
Sobre a música
A música é esta “It’s too late”, da Corole King...
Ela produziu grandes clássicos da música popular. Agora em 2011 está fazendo 40 anos do lançamento do disco “Tapestry” , dado ao público em 1971 e que faturou quatro Prêmios Grammy: o álbum do ano, melhor performance vocal pop, a gravação do ano (música “It’s too late”) e também a canção do ano (“You’ve got a friend’), permanecendo 15 semanas em primeiro lugar na parada norte-americana.
Deve-se a Carole King a instituição e a criação de raízes no estilo hoje definido como Singer/songwriter “então baseados em escolhas de melodias simples e levemente adornados de pop/rock”, segundo a crítica especializada.
Em parceria com o marido, Gerry Goffin, escreveram e emplacaram vários hits, entre eles a música “Chains” que foi gravada pelos Beatles no disco “Please, please me”.
Neil Sedaka fez a música “Oh Carol” (1959) para homenageá-la quando Carole King tinha 17 anos, só uma curiosidade. (Olsen Jr.)
Ela produziu grandes clássicos da música popular. Agora em 2011 está fazendo 40 anos do lançamento do disco “Tapestry” , dado ao público em 1971 e que faturou quatro Prêmios Grammy: o álbum do ano, melhor performance vocal pop, a gravação do ano (música “It’s too late”) e também a canção do ano (“You’ve got a friend’), permanecendo 15 semanas em primeiro lugar na parada norte-americana.
Deve-se a Carole King a instituição e a criação de raízes no estilo hoje definido como Singer/songwriter “então baseados em escolhas de melodias simples e levemente adornados de pop/rock”, segundo a crítica especializada.
Em parceria com o marido, Gerry Goffin, escreveram e emplacaram vários hits, entre eles a música “Chains” que foi gravada pelos Beatles no disco “Please, please me”.
Neil Sedaka fez a música “Oh Carol” (1959) para homenageá-la quando Carole King tinha 17 anos, só uma curiosidade. (Olsen Jr.)
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