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Quatro horas em Laguna
Quatro horas em Laguna
Mais: Amílcar Neves e as eleições - Dicas: Cinema no Baiacu, apoio ao escritor local, Marlene de Fáveri no Círculo de Leitura e indicação de blog - Poema erótico de Emanuel Medeiros Vieira - O manguezal de Ratones e a instalação de Yara Guasque
Por Celso Martins*
Estive em minha cidade natal na última terça-feira (28.9). Cheguei às 10 horas e retornei por volta das 14. Tempo suficiente para cumprimentar meus parentes por parte de mãe no velório de minha tia Diva Martins Pessoa.
Antes do compromisso e do luto, caminhei pelas ruas centrais da cidade, sobretudo a parte do antigo centro histórico onde se localiza o Museu Anita Garibaldi, fechado para restauração.
Encontrei muito lixo em sacos de plástico aguardando coleta, muitos estraçalhados por cães de rua. Muitas edificações históricas estão abandonadas ou em péssimo estado de conservação. Fiquei imaginando o que pensaria um turista que visitasse a cidade pela primeira vez, que fotos faria, o que contaria aos parentes e amigos.
Recordei o passado histórico de Laguna ao avistar de longe a estátua de Domingos de Brito Peixoto, sargento-mor com autoridade entre a cidade catarinense de Porto Belo, passando pelo Rio Grande do Sul, até a uruguaia Colônia de Sacramento. O traçado urbano e algumas construções são daquele tempo.
Em meio ao burburinho das ruas lembrei a República Catarinense de 1839, a Laguna como polo da colonização do Sul catarinense por imigrantes italianos e germânicos entre o fim do século 19 e início do século 20, o porto, a vigorosa imprensa, os círculos culturais e intelectuais, a representação política.
Senti que a mãe do Sul do Brasil está abandonada. Sendo uma cidade especial, por seu passado, sua gente e as belezas naturais, precisaria de uma administração diferente, igualmente especial, mas não é isso o que se observa. Ao contrário. Basta dar uma olhada no passado recente de Laguna para ver que está sendo pilhada, destruída e saqueada, para o desespero de uns poucos que tentam tratar aquela polis como algo único, precioso, um verdadeiro tesouro.
Nos tempos do gado alçado das campanhas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os animais eram abatidos para o aproveitamento do couro. A carcaça ficava no local do abate, pois ainda não estavam presentes as charqueadas. Com Laguna acontece algo semelhante: estão tirando dela apenas o couro, deixando o mais precioso ao relento, apodrecendo.
Antes do compromisso e do luto, caminhei pelas ruas centrais da cidade, sobretudo a parte do antigo centro histórico onde se localiza o Museu Anita Garibaldi, fechado para restauração.
Encontrei muito lixo em sacos de plástico aguardando coleta, muitos estraçalhados por cães de rua. Muitas edificações históricas estão abandonadas ou em péssimo estado de conservação. Fiquei imaginando o que pensaria um turista que visitasse a cidade pela primeira vez, que fotos faria, o que contaria aos parentes e amigos.
Recordei o passado histórico de Laguna ao avistar de longe a estátua de Domingos de Brito Peixoto, sargento-mor com autoridade entre a cidade catarinense de Porto Belo, passando pelo Rio Grande do Sul, até a uruguaia Colônia de Sacramento. O traçado urbano e algumas construções são daquele tempo.
Em meio ao burburinho das ruas lembrei a República Catarinense de 1839, a Laguna como polo da colonização do Sul catarinense por imigrantes italianos e germânicos entre o fim do século 19 e início do século 20, o porto, a vigorosa imprensa, os círculos culturais e intelectuais, a representação política.
Senti que a mãe do Sul do Brasil está abandonada. Sendo uma cidade especial, por seu passado, sua gente e as belezas naturais, precisaria de uma administração diferente, igualmente especial, mas não é isso o que se observa. Ao contrário. Basta dar uma olhada no passado recente de Laguna para ver que está sendo pilhada, destruída e saqueada, para o desespero de uns poucos que tentam tratar aquela polis como algo único, precioso, um verdadeiro tesouro.
Nos tempos do gado alçado das campanhas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os animais eram abatidos para o aproveitamento do couro. A carcaça ficava no local do abate, pois ainda não estavam presentes as charqueadas. Com Laguna acontece algo semelhante: estão tirando dela apenas o couro, deixando o mais precioso ao relento, apodrecendo.
*Titular do blog Sambaqui na Rede, jornalista e historiador, nascido em Laguna em 1955 e residente em Florianópolis desde 1959.
Estátua de Domingos de Brito Peixoto
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Eleições
em uma
Democracia
Por Amílcar Neves*
Eleições
em uma
Democracia
Por Amílcar Neves*
Numa Democracia, eleições fazem parte do exercício da cidadania e, quanto mais acontecerem, mais contribuirão para o aprimoramento das instituições e para o acerto das escolhas coletivas. Colocam-se frente a frente projetos distintos para a cidade, o estado e o país e o eleitor faz, periodicamente, a sua escolha. Por mais que nos doa quando o nosso candidato, o nosso partido ou a nossa ideologia são derrotados, apenas nos restará aceitarmos o veredito e, fazendo oposição, nos prepararmos melhor para a próxima eleição, logo ali à frente.
Nestas eleições, a oposição cometeu o erro capital de partir com tudo para cima do Lula - o qual, além de não ser candidato a coisa alguma, desfruta de uma aprovação estrondosa de 80% dos brasileiros; apenas 4% de nós classificam como péssima a sua atuação. Bateu no cara errado e esqueceu de discutir projetos e alternativas. Esqueceu, aliás, de fazer oposição durante os oito anos em que foi oposição. Quando abriu os olhos, Dilma estava praticamente eleita já no primeiro turno.
Queiramos ou não, gostemos ou não, Lula é o presidente de todos os brasileiros, legalmente eleito em eleições livres e democráticas pelo mesmo povo que elegeu e reelegeu Fernando Henrique Cardoso.
Que fazer, então, nestes últimos dias antes da eleição? Criar, inventar ou descobrir, advogam alguns, um escândalo bem cabeludo, e propagá-lo aos 25 ventos. Feito com profissionalismo em cima da hora, o estrago pode ser fatal por não haver mais tempo para investigá-lo, sequer para contestá-lo e desmenti-lo. Ou seja: divulgar somente agora uma denúncia guardada por semanas é influir decisiva e desonestamente na vontade popular - é golpe. É obra de quadrilha, não de oposição, é deboche, não Democracia, é saudade da ditadura que prescindia do povo, escolhia novo "presidente", "governador", "prefeito" e senador biônico no escuro de salas enfumaçadas e premiava os amigos da corte, com os quais trocava favores. Muita gente fez carreira e dinheiro dessa maneira, e hoje posa de opositor impoluto.
Temos três opções bem distintas para o dia 3 de outubro: façamos a nossa escolha e respeitemos a vontade popular saída das urnas, pois ninguém pode se arvorar o direito de decidir em nome do povo - nem os iluminados, nem os intelectuais, muito menos os militares, a imprensa, os bancos ou as grandes empresas. Ou todos juntos.
Nestas eleições, a oposição cometeu o erro capital de partir com tudo para cima do Lula - o qual, além de não ser candidato a coisa alguma, desfruta de uma aprovação estrondosa de 80% dos brasileiros; apenas 4% de nós classificam como péssima a sua atuação. Bateu no cara errado e esqueceu de discutir projetos e alternativas. Esqueceu, aliás, de fazer oposição durante os oito anos em que foi oposição. Quando abriu os olhos, Dilma estava praticamente eleita já no primeiro turno.
Queiramos ou não, gostemos ou não, Lula é o presidente de todos os brasileiros, legalmente eleito em eleições livres e democráticas pelo mesmo povo que elegeu e reelegeu Fernando Henrique Cardoso.
Que fazer, então, nestes últimos dias antes da eleição? Criar, inventar ou descobrir, advogam alguns, um escândalo bem cabeludo, e propagá-lo aos 25 ventos. Feito com profissionalismo em cima da hora, o estrago pode ser fatal por não haver mais tempo para investigá-lo, sequer para contestá-lo e desmenti-lo. Ou seja: divulgar somente agora uma denúncia guardada por semanas é influir decisiva e desonestamente na vontade popular - é golpe. É obra de quadrilha, não de oposição, é deboche, não Democracia, é saudade da ditadura que prescindia do povo, escolhia novo "presidente", "governador", "prefeito" e senador biônico no escuro de salas enfumaçadas e premiava os amigos da corte, com os quais trocava favores. Muita gente fez carreira e dinheiro dessa maneira, e hoje posa de opositor impoluto.
Temos três opções bem distintas para o dia 3 de outubro: façamos a nossa escolha e respeitemos a vontade popular saída das urnas, pois ninguém pode se arvorar o direito de decidir em nome do povo - nem os iluminados, nem os intelectuais, muito menos os militares, a imprensa, os bancos ou as grandes empresas. Ou todos juntos.
*Amilcar Neves é escritor com sete livros de ficção publicados, diversos outros ainda inéditos, participação em 32 coletâneas e 44 premiações em concursos literários no Brasil e no exterior. Crônica publicada na edição de hoje (29.9) do jornal Diário Catarinense (Florianópolis-SC). Reprodução autorizada pelo autor.
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C i n e m a
Especulação e
impacto ambiental
C i n e m a
Especulação e
impacto ambiental
O Cine Clube do Baiacu traz, nesta quinta-feira 30 de agosto, o debate sobre especulação imobiliária e o impacto ambiental - assuntos tão atuais e importantes aqui para a Ilha de Santa Catarina.
Os filmes exibidos são "Os Vazios", de Jeferson de Lima (Fifo Lima) e "Uma Semana Em Parajuru", de José Huert.
Teremos a presença do diretor do curta "Os Vazios", Fifo Lima, e do professor da UFSC, Dr. Nestor Habkost, para um bate-papo após a exibição dos filmes.
Traga sua familia e amigos!
A entrada é gratuita!
O coordenador do Círculo de Leitura de Florianópolis, poeta Alcides Buss, residente na Praia Comprida/Caminhos dos Açores, convida para o encontro com a professora e historiadora Marlene de Fáveri. Ela é autora do livro "Memórias de uma (outra) guerra", sobre a perseguição aos alemães em Santa Catarina Segunda Guerra. O evento do Círculo acontece na quinta-feira (30.9), às 18 horas, na sala Harry Laus da Biblioteca Universitária da UFSC.
Os filmes exibidos são "Os Vazios", de Jeferson de Lima (Fifo Lima) e "Uma Semana Em Parajuru", de José Huert.
Teremos a presença do diretor do curta "Os Vazios", Fifo Lima, e do professor da UFSC, Dr. Nestor Habkost, para um bate-papo após a exibição dos filmes.
Traga sua familia e amigos!
A entrada é gratuita!
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Apoio ao escritor local
Aprovado na Câmara um projeto de lei (nº 13.368/2009) do vereador Jaime Tonello, que estabelece normas de divulgação de livros de escritores florianopolitanos. O Projeto procura definir uma política dispositiva que irá contribuir para a divulgação dos autores e das obras de autores florianopolitanos, possibilitando o acesso do público a estes.
Mais informações no site do vereador.
Mais informações no site do vereador.
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Círculo de Leitura
recebe a historiadora
Marlene de Fáveri
Círculo de Leitura
recebe a historiadora
Marlene de Fáveri
O coordenador do Círculo de Leitura de Florianópolis, poeta Alcides Buss, residente na Praia Comprida/Caminhos dos Açores, convida para o encontro com a professora e historiadora Marlene de Fáveri. Ela é autora do livro "Memórias de uma (outra) guerra", sobre a perseguição aos alemães em Santa Catarina Segunda Guerra. O evento do Círculo acontece na quinta-feira (30.9), às 18 horas, na sala Harry Laus da Biblioteca Universitária da UFSC.
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Poema erótico
A MULHER E
O PEREGRINO
Poema erótico
A MULHER E
O PEREGRINO
Por Emanuel Medeiros Vieira
Apenas peregrino/pulsante,
“é vermelha, cor do sangue” – ela diz,
jogando a calcinha no tapete,
contemplo o matagal
sal da vida
úmido
pêlos encrespados,
teus gemidos cortam a tarde, como um túnel,
meu dedo em romaria no teu útero
matriz de tudo
“mater” minha
cachorro late ao longe, ronco de um caminhão,
o tempo zomba de nós,
lambes – lúbrica – a língua,
viva!, a Portuguesa, e esta que me arrepia agora.
Bússola afetiva: decifro (?) o mapa do teu corpo
(vacina de infância),
minha sina, minha mina,
estupidamente comovido,
cumpro a jornada – esta vida.
Fatigado e celebrante,
vivo a vertigem – passageira.
Lembro do poeta:
“Nós que devemos morrer, exigimos um
Milagre”. (W. H. Auden)
Grito “primal” pós-coito,
cheiros que se contaminam – perfume paraguaio,
esperma, suor,
ah, vida, urina, outros odores.
Contemplo tuas axilas raspadas,
teus olhos tão negros que parecem um bisturi
afetivo – eles tudo enxergam,
palavras não ditas – fêmea que não se revela.
Sim: como Rosa disse,
amar não é verbo, mas luz lembrada.
Quem és tu?
Quem sou eu?
Quem somos nós?
Nunca saberemos.
Analfabetos das emoções: para sempre.
Uma sinfonia neste anoitecer,
quase sempre silenciosa.
Serenados estamos.
Mordes uma maçã, o livro entreaberto entre as coxas, lês: “Se Deus morreu tudo é permitido.”
Corpos entrelaçados, estamos tão perto Dele.
Dure, energia!, imploro.
Ajoelho-me e oro.
Lambo tua umidade, um gosto de sal (mar da
infância), ris de olhos fechados, longas pernas,
cabelo oxigenado,
tão sincera/tão simulacro,
és bela-bela,
amorável mulher,
Deus desaparece, depois reaparece,
saciados, molhados, mortais,
vulcânica posse, abro mais esta fenda,
puxo os teus cabelos, com rudeza e doçura
(sim, sempre ambivalente),
um fio branco cai no meu peito, passamos, envelhecemos, e vamos todos morrer.
Extenuado, indago com Freud: “Afinal, o que querem as mulheres?”
Suplicante, gemes mais baixinho,
subalterna, ficas de quatro,
respondes: “O mesmo que os homens.”
Calcinha no ombro, cor de sangue, lépida –
garça vespertina –,
vais ao banheiro, olhos fechados, tudo é noite.
Já posso partir, e a memória do teu corpo
me inunda.
E direi: “Vivi como um peregrino e, mais tarde,
um surpreendente e definitivo passo darei ao morrer.”
(Palavras escritas no mármore branco da minha
peregrinação.)
*
Pneumatóforos, engajamento
artístico em torno do mangue
Pneumatóforos, engajamento
artístico em torno do mangue
Por Fifo Lima*
Estabelecer um diálogo entre arte, tecnologia e meio ambiente; estimular os visitantes a uma percepção sensorial do mangue; e simular algumas funções do Manguezal Ratones são algumas questões da exposição Pneumatóforos composta por quatro instalações - três individuais e uma coletiva, que abre nesta quinta, dia 30, às 19h, na Fundação Cultural Badesc.
Pneumatóforos são ramificações da raiz de árvores que crescem em terrenos alagadiços, lançando esporões verticais que se expõem no ar para absorver o oxigênio da atmosfera, ajudando a sedimentar o terreno e efetuando troca gasosa entre a árvore e o meio. As instalações criam uma ambientação, que apesar de ser construída artificialmente, simula a respiração que no mangue é realizada pelos pneumatóforos.
A Instalação multimídia interativa Mar Memorial Dinâmico - Surroundings, de Yara Guasque estabelece realidades alternadas que consistem em um mapa do Manguezal Ratones ocupado por letras adesivadas e projeções de arquivos multimída da área do manguezal no espaço físico da exposição, com interação dos visitantes.
A artista Cristina Oliveira apresenta a Instalação Vagalume Eletroluminescente, que consiste em um ambiente que simula vagalumes artificialmente com luzes e sons onomatopéicos imitando sons da natureza, compostos a partir de experimentos musicais. O som deste ambiente foi criado através de teclados sintetizadores analógicos e digitais, que serão reproduzidos no espaço da instalação no sentido de simular o natural através do artificial.
Em busca do respirar em um mundo sufocado, a Instalação interativa Pneumayana, de Edgar Colares Carneiro, é composta da projeção de imagens aleatórias do mangue integradas ao som da respiração ritmada humana e água corrente em loopping. A intenção é propor uma reflexão sobre o ato de respirar como ação fundamental necessária à vida em relação ao meio natural ameaçado.
A instalação coletiva Ciberestuário Manguezais de Yara Guasque e do grupo GpTaipi, tem a participação de 23 artistas. Nas saídas ao mangue os participantes coletaram material audiovisual que estão disponíveis na plataforma virtual www.ciberestuariomanguezais.ning.com. Tanto na plataforma na internet, quanto na exposição na Fundação Badesc, os visitantes podem postar narrativas pessoais, fotos e vídeos de sua autoria sobre o mangue.
Pneumatóforos são ramificações da raiz de árvores que crescem em terrenos alagadiços, lançando esporões verticais que se expõem no ar para absorver o oxigênio da atmosfera, ajudando a sedimentar o terreno e efetuando troca gasosa entre a árvore e o meio. As instalações criam uma ambientação, que apesar de ser construída artificialmente, simula a respiração que no mangue é realizada pelos pneumatóforos.
A Instalação multimídia interativa Mar Memorial Dinâmico - Surroundings, de Yara Guasque estabelece realidades alternadas que consistem em um mapa do Manguezal Ratones ocupado por letras adesivadas e projeções de arquivos multimída da área do manguezal no espaço físico da exposição, com interação dos visitantes.
A artista Cristina Oliveira apresenta a Instalação Vagalume Eletroluminescente, que consiste em um ambiente que simula vagalumes artificialmente com luzes e sons onomatopéicos imitando sons da natureza, compostos a partir de experimentos musicais. O som deste ambiente foi criado através de teclados sintetizadores analógicos e digitais, que serão reproduzidos no espaço da instalação no sentido de simular o natural através do artificial.
Em busca do respirar em um mundo sufocado, a Instalação interativa Pneumayana, de Edgar Colares Carneiro, é composta da projeção de imagens aleatórias do mangue integradas ao som da respiração ritmada humana e água corrente em loopping. A intenção é propor uma reflexão sobre o ato de respirar como ação fundamental necessária à vida em relação ao meio natural ameaçado.
A instalação coletiva Ciberestuário Manguezais de Yara Guasque e do grupo GpTaipi, tem a participação de 23 artistas. Nas saídas ao mangue os participantes coletaram material audiovisual que estão disponíveis na plataforma virtual www.ciberestuariomanguezais.ning.com. Tanto na plataforma na internet, quanto na exposição na Fundação Badesc, os visitantes podem postar narrativas pessoais, fotos e vídeos de sua autoria sobre o mangue.
O quê: Exposição coletiva Pneumatóforos.
Quando: quinta-feira (30 de setembro), às 18h30, conversa com os artistas, e às 19h, abertura. Visitação até 12 de novembro, de segunda a sexta, das 12 às 19h.
Onde: Fundação Cultural Badesc. Rua Visconde de Ouro Preto, 216, Centro, Florianópolis, tel. (48) 224-8846.
Quanto: Entrada franca.
Quando: quinta-feira (30 de setembro), às 18h30, conversa com os artistas, e às 19h, abertura. Visitação até 12 de novembro, de segunda a sexta, das 12 às 19h.
Onde: Fundação Cultural Badesc. Rua Visconde de Ouro Preto, 216, Centro, Florianópolis, tel. (48) 224-8846.
Quanto: Entrada franca.
Um comentário:
nossa matei a saudades de laguna através destas fotos...entre tantas fotos gostaria de ter visto a água da carioca ... e o mar grosso ...
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