13.8.10

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SEXTA, 13
FESTA DO CACHORRO LOUCO

Mais: Ufeco entrega a Dilma documento contra estaleiro nas baías de Florianópolis. Técnico do ICMBio diz que sem anuência do órgão Fatma não libera licença (PortoGente) - Os segredos do Afeganistão (Emanuel Medeiros Vieira) e as ameaças da 3º Guerra Mundial (Michel Chossudovsky e Noam Chomsky, Carta Maior).



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O caos de Raul no
cosmo ambiental

Hoje à noite no Baiacu (Santo Antônio de Lisboa)



A Editora Hemisfério Sul Ltda. comunica que já está nas melhores casas do ramo o livro Caos e cosmos: uma proposta de futuro de autoria do escritor Raul Longo. O livro conta com orelha da cientista social Sandra Tolfo e teve ainda cuidadosa revisão gramatical de Daise Fabiana Ribeiro, saindo com primorosa capa de Johnny H. Kamigashima.


O autor

Raul Longo nasceu em 1951 na cidade de São Paulo. Em 1968 foi publicado pela revista Recreio da Editora Abril, dando inicio a colaborações em roteiros de historias em quadrinho, crônicas, artigos e reportagens.

Residiu em Salvador, Recife, Campo Grande, Rio de Janeiro e Ubatuba e viajou por diversos países da América Latina. Desde 1997 se considera “uma pipa desgovernada que o vento sul encostou à Ponta do Sambaqui, em Florianópolis”.

Em 1978 foi um dos vencedores do Concurso Nacional de Literatura Unibanco e o conto premiado tornou-se roteiro de uma comédia cinematográfica.

Em 1979 publicou o livro que escrevera durante sua estada na Bahia: Filhos de Olorum – contos e cantos de Camdomblé.

No ano de 1982 recebeu o Prêmio Miguel de Cervantes, cujo prêmio foi uma viagem ao Chile, onde escreveu o livro de poesias A Cabeça de Pinochet.

Em Campo Grande, no ano de 1980, realizou o I Seminário Indigenista do Mato Grosso do Sul. Produziu livros de contos, poesias, novelas, romances, crônicas e peças de teatro, que são publicados/as no Brasil e em outros países e continentes.

Diz Sandra Tolfo a respeito do livro:

Estamos vivendo um momento de grande desafio social, no que tange às questões ambientais. Deparamos-nos com uma encruzilhada e precisamos escolher, rapidamente, para que lado queremos ir: se optamos pela via da continuidade e seguimos com a destruição de nossas “reservas de vida”, ou optamos pela via da sustentabilidade, onde possamos encontrar um novo caminho.

Em Caos e Cosmos: Uma proposta de futuro, Raul Longo, vem propor de forma lúdica esse debate. Nesta obra, seres de outro planeta olham para a Terra preocupados com o que nós estamos fazendo com o planeta azul, resolvendo, assim, intervir de alguma maneira para que nossas atitudes mudem, e decidem usar este livro para isso.

Sem sombra de dúvida, este é um livro intrigante, um livro desafiador, bem ao estilo da escrita de Raul Longo.

Caos e Cosmos é, por isso, um belíssimo livro, que deve ser lido por todos, principalmente pelos adolescentes, por trazer, em especial a eles, o desafio de construir uma proposta de futuro para a espécie humana e para a manutenção da vida em nosso planeta.


Lançamento

O lançamento acontecerá às 20:00 horas do dia 13 de agosto de 2010, na festa do Cachorro Louco, na sede do Espaço Cultural Baiacu de Alguém, situado na entrado do Bairro Santo Antonio de Lisboa, Florianópolis – SC.

O livro tem 78 páginas e custará 25,00 reais o exemplar. ISBN 978 -85-86857-42-3 Editora Hemisfério Sul Ltda. – Blumenau – SC.



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NAS BAÍAS DE
FLORIANÓPOLIS, NÃO

Carta da Ufeco à candidata Dilma

Florianópolis, 12 de Agosto de 2010

Ilma Sra Dilma Rousseff,
Candidata à Presidência da República

A União Florianopolitana de Entidades Comunitárias – UFECO, aproveita esta oportunidade para expressar a preocupação das comunidades locais com a instalação do Estaleiro da OSX na Baia Norte, no Município de Biguaçú.

A preocupação refere-se aos estudos ambientais e a tendência em minimizar os estudos técnicos realizados pelo Instituto Chico Mendes de Santa Catarina – ICMbio/SC.

A UFECO em Assembléia Geral da Entidade, aprovou uma Moção de Apoio aos estudos técnicos do ICMbio/SC, que leva em conta as características locais do meio ambiente, a localização do estaleiro com incidência em três Àreas de Proteção Ambiental – ESEC Carijós; REBIO Arvoredo e APA de Anhatomirim – Importantes criadouros naturais e fonte de sustento de centenas de pescadores artesanais.

Solicitamos que o governo Federal chame para si o licenciamento, haja vista ser área de competência do IBAMA, que seja técnico e não político e que leve em conta os diversos pareceres técnicos que não recomendam a construção do estaleiro naquela área.

A UFECO, como os demais manifestações não são contrárias ao empreendimento que consideramos de vital importância para o desenvolvimento e construção de navios tendo em vista a exploração do pré sal, porém temos séria preocupação em relação ao local escolhido para a construção do empreendimento;

Queremos que o investimento permaneça no Estado de Santa Catarina em local mais apropriado.

Solicitamos seu apoio e atenção com a sua compreensão e cientes de que possa tomar conhecimento da questão e interceder por medidas mais adequadas do ponto de vista ambiental. E de respaldo aos órgãos federais fiscalizadores como o IBAMA e ICMBIO.

Agradecemos a sua gentileza em ouvir as nossas demandas e desejamos sucesso na sua caminhada.

Atenciosamente,

Angela Maria Liuti
Presidente da UFECO

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Estaleiro OSX
Sem a anuência do ICMBio

não há licença, reafirma técnico


Por Vera Gasparetto/PortoGente

O diretor da Biodiversidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Marcelo Marcelino, falou ao PortoGente das novidades sobre o processo de licenciamento do estaleiro da OSX, que agora está nas mãos do órgão em Brasília. Ele reafirma que sem a anuência do ICMBio não há licenciamento para o estaleiro que o empresário Eike Batista quer construir na cidade de Biguaçu, na Grande Florianópolis, em Santa Catarina. Segue....

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DIVULGAÇÃO DOS
DOCUMENTOS SECRETOS

DA GUERRA DO AFEGANISTÃO


POR EMANUEL MEDEIROS VIEIRA

O Império não queria que o mundo soubesse.

Mas foram divulgados setenta e cinco mil documentos militares secretos americanos sobre a guerra do Afeganistão pela organização independente WikiLeaks.

Mesmo concordando com Chaplin quando diz que a vida é um assunto local, precisamos abrir os olhos para ver o que acontece além de nossa aldeia, de nosso quintal, de nosso província, de nosso país.

Com essa revelção o mundo tomou conhecimento dos horrores, equívocos, mentiras e desvios cometidos pelos Estados Unidos e seus aliados - como avaliou o jornalista Ranulfo Bocayuva -, contra os grupos armados talibãs e Al-Qaeda.

Outros 15 mil documentos deverão ser ainda divulgados, apesar de enormes pressões do Império.

Acredita-se que a documentação foi obtida de uma fonte militar americana.


Mais de 300 bilhões de dólares (repito: bilhões) já foram gastos e os talibãs continuam resistindo aos ataques.

Essa guerra nunca será vencida pelos EUA, nem pela Al-Qaeda.

A sombra da morte, da estupidez e da crueldade é que continuará aparecendo.

Os documentos revelam que mais de 2 mil civis já foram mortos (e não 195, como informava o Império), incluindo crianças.

Está comprovado o apoio de autoridades militares paquistanesas ao talibãs, como também o envolvimento da CIA em diversas operações, além de um elemento muito conhecido nessas plagas: a corrupção desenfreada.

A divulgação dos documentos - que causou enorme revolta no Pentágono -, é garantida pelas leis americanas de liberdade de informação, como a "Freedom of Information Act".

"Estes documentos revelam que as operações com vítimas civis eram camufladas pelos EUA", acusa a Human Rights, grupo de defesa dos direitos humanos, citado pelo jornal britânico "The Guardian", que publicou, dia 25 de julho, ampla reportagem sobre os documentos, simultaneamente ao "New York Times" e à revista alemã "Der Spiegel."

É importante que a comunidade humana tenha conhecimento dessas fatos, como soube da mentira da existência de armas químicas no Iraque - o que teria justificado a invasão daquele país.

O rastro é sempre o mesmo: horror, sofrimento, morte de civis inocentes.

É claro que se invade e se mata por poder (embutido na palavra, é claro, dinheiro, petróleo, tudo).

Os álibis é que são hipócritas e mentirosos.

Invade-se um paí, mata-se, tortura-se (alô, Guantânamo!) e vem uma nota oficial garantindo (sem qualquer pudor) que se quer a paz no Iraque, no Afeganistão, no Oriente Médio.

Esse filme já conhecemos: os "rapazes" que tinham 20 anos (vinte como data simbólica, ritual de iniciação) em 1964, no Brasil, sabem disso.

(Salvador, agosto de 2010)

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Objetivo Irã:
os riscos de uma
Terceira Guerra Mundial


As consequências de um ataque mais amplo por parte dos EUA, da OTAN e de Israel contra o Irã são de grande alcance. A guerra e a crise econômica estão intimamente relacionadas. A economia de guerra é financiada por Wall Street que, por sua vez, se ergue como credor da administração dos EUA. Por sua vez, “a luta pelo petróleo” no Oriente Médio e Ásia Central serve diretamente aos interesses dos gigantes do petróleo anglo-estadunidense. Os EUA e seus aliados estão “batendo os tambores da guerra” na altura de uma depressão econômica mundial, para não mencionar a catástrofe ambiental mais grave na história da humanidade. O artigo é de Michel Chossudovsky, diretor do Centro para Investigação sobre a Globalização.

Michel Chossudovsky - Centro para a Investigação da Globalização (Global Research on Globalization)

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Chomsky:
os Estados Unidos e

a ameaça iraniana


A capacidade de dissuasão do Irã é vista por Washington como um exercício ilegítimo de soberania que interfere nos desígnios globais dos Estados Unidos. Ameaça, especialmente, o controle dos EUA sobre os recursos energéticos do Oriente Médio, uma alta prioridade dos estrategistas desde a Segunda Guerra Mundial, recursos que rendem frutos como o “controle do mundo”. Além disso, o Irã também estaria buscando expandir sua influência, o que provocaria a desestabilização da região. A invasão e ocupação militar do Irã seriam a estabilização. O artigo é de Noam Chomsky. Noam Chomsky - ZNET





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