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SAÍMOS PARA
COBRIR O CARNAVAL
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O Portal de Notícias Daqui na Rede está cobrindo o Carnaval do distrito de Santo Antônio de Lisboa com os seguintes profissionais: Marco Nascimento, Milton Ostetto, Marco Cezar (foto), Jerônimo Rubim, Celso Martins (texto e foto), Carú Dionísio, Miriam Santini de Abreu (texto) e Angelita Brandão (vídeo e suporte técnico). Anita Martins (texto) cobriu os preliminares e apresentou todos os blocos. Confira: http://www.daquinarede.com.br/.
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BLOCOS
ENGENHO DE DENTRO
E BAIACU DE ALGUÉM
BLOCOS
ENGENHO DE DENTRO
E BAIACU DE ALGUÉM
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Bloco Engenho de Dentro e as
antigas vendas de Sambaqui
Por Cesar Augusto Tancredo
antigas vendas de Sambaqui
Por Cesar Augusto Tancredo
Uma tradição do Carnaval organizado pelos moradores de Sambaqui, Santo Antônio de Lisboa e Barra do Sambaqui, o desfile do Bloco Engenho de Dentro será nos dias 19 e 21 (domingo e terça de carnaval) a partir das 21 horas, em Sambaqui, partindo da Praia do Fogo em direção à Praia das Flores.
O tema escolhido para este ano são as antigas vendas de Sambaqui. Típicas das localidades do interior Ilha, as vendas eram um ponto de encontro dos moradores e suas peculiaridades e variada oferta de produtos são lembradas por todos.
Criado em 1995 como uma alternativa à Passarela e ao Carnaval do centro da cidade, os desfiles do Bloco Engenho de Dentro atraem um público cada vez maior e seus organizadores sempre procuram escolher temas identificados com a comunidade, tais como suas praias, pescadores, lendas e mitos, fortalezas, os engenhos de farinha, a Reserva Carijós e a antiga alfândega, entre outros.
Os cantadores do samba enredo acompanhados por violão, cavaquinho e a afinada Bateria Saideira, além de um carro alegórico, “arrastam” as famílias e visitantes que, para participarem, precisam doar apenas um pouco de sua alegria.
O tema escolhido para este ano são as antigas vendas de Sambaqui. Típicas das localidades do interior Ilha, as vendas eram um ponto de encontro dos moradores e suas peculiaridades e variada oferta de produtos são lembradas por todos.
Criado em 1995 como uma alternativa à Passarela e ao Carnaval do centro da cidade, os desfiles do Bloco Engenho de Dentro atraem um público cada vez maior e seus organizadores sempre procuram escolher temas identificados com a comunidade, tais como suas praias, pescadores, lendas e mitos, fortalezas, os engenhos de farinha, a Reserva Carijós e a antiga alfândega, entre outros.
Os cantadores do samba enredo acompanhados por violão, cavaquinho e a afinada Bateria Saideira, além de um carro alegórico, “arrastam” as famílias e visitantes que, para participarem, precisam doar apenas um pouco de sua alegria.
Serviço
O que: desfiles do bloco Engenho de Dentro.
Quando: domingo (19.2) e terça-feira (21.2)
Horário: 21 horas
Onde: praias das Flores e do Fogo (Sambaqui)
O que: desfiles do bloco Engenho de Dentro.
Quando: domingo (19.2) e terça-feira (21.2)
Horário: 21 horas
Onde: praias das Flores e do Fogo (Sambaqui)
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Pescadores
de Cultura:
pulsando
o carnaval
do Baiacu
Por Gabriella Pieroni*
de Cultura:
pulsando
o carnaval
do Baiacu
Por Gabriella Pieroni*
O último ensaio do Baiacu de Alguém antes do carnaval vibrou nesta quarta-feira (15-02) na sede do bloco carnavalesco que é um dos 650 Pontos de Cultura do país. A fórmula praticada pelo Baiacu na cena cultural da cidade serve como referência para iniciativas comunitárias, mesclando inclusão social, cultura tradicional e carnaval. Engendrando a folia do Baiacu está o trabalho desenvolvido nos encontros e oficinas que vão de abril a novembro na sede da Associação e espaços de Santo Antônio de Lisboa.
Jussara Brum Motta, coordenadora pedagógica do Ponto de Cultura, faz uma avaliação entusiasmada da incidência do Pescadores de Cultura neste carnaval, que é o grande momento da Associação Cultural Baiacu de Alguém. “A integração dos participantes das oficinas ocorreu de forma natural e fantástica, o reflexo é nítido dentro do bloco”. Os Pontos de Cultura fazem parte do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania, o Cultura Viva.
A experiência implantada pelo Ministério da Cultura desde 2005 é uma política de democratização do acesso à cultura que rompe com a busca por novas demandas para potencializar as iniciativas espontâneas da organização comunitária. A abordagem vestiu muito bem no Baiacu de alguém, que no mesmo período avançou de bloco carnavalesco a Associação Cultural no Distrito de Santo Antônio de Lisboa. O Projeto Pescadores de Cultura surgiu em 2008 e desde então mantêm uma relação vital com o bloco. “Por ter bonecos na avenida uma vez no ano surgiu a demanda da oficina de bonecos. Hoje a oficina de bonecos está dentro do bloco,fazendo o percurso inverso,qualificando o trabalho, isso também aconteceu de forma bem nítida”, explica Jussara.Um dos pontos fortes das oficinas é a inclusão de crianças com dificuldades psicossociais, principalmente na aprendizagem.
Esta atenção parte do histórico da associação que surgiu com um grupo de estudantes de psicologia e hoje é coordenada pelo psicólogo Célio Moraes.O projeto ainda mantêm dois estagiários do curso de psicologia, parceria com o CAPES e posto de saúde do bairro.”Temos em torno de 30 crianças indicadas pela psicóloga do bairro e a melhora na aprendizagem das crianças já foi diagnosticada por pais e professores” diz Jussara. Nesta quarta-feira o grupo de teatro foi o primeiro a chegar para fazer os acertos finais da performance que vai transportar para avenida as vivências da oficina que ocorreu ao longo do ano.
Mais tarde foi a vez dos adolescentes da oficina de violão e percussão encorpar a bateria do bloco que reúne famílias e amigos do bairro nas influências múltiplas do samba ilhéu. A ponteira Jussara aproveita para compartilhar também os desafios encontrados no funcionamento do Ponto de Cultura. “Fragiliza bastante a demora da liberação da verba porque a comunidade fica muito tempo esperando para organizar seus horários e isto desmobiliza, não conseguimos diversificar os horários e as modalidades das oficinas já que os oficineiros se comprometem com outros trabalhos”. O desabafo está na pauta de discussão dos Pontos de Cultura que se articulam nacionalmente por uma política cultural mais segura e participativa, motor para o Cultura Viva emplacar de vez enquanto lei no país.
O tema também está em voga a nível global com discursos que reivindicam a implementação de políticas públicas voltadas à diversidade cultural e sustentabilidade estando presente na agenda da Conferência Mundial Rio + 20, que acontece no Rio de Janeiro este ano. Nesta sexta-feira, quando o Baiacu de Alguém estrear a avenida, não leva consigo apenas a magia do carnaval popular de Santo Antônio de Lisboa, mas também o sucesso da trajetória de 20 anos deste trabalho que merece o apoio e reconhecimento da comunidade.
Jussara Brum Motta, coordenadora pedagógica do Ponto de Cultura, faz uma avaliação entusiasmada da incidência do Pescadores de Cultura neste carnaval, que é o grande momento da Associação Cultural Baiacu de Alguém. “A integração dos participantes das oficinas ocorreu de forma natural e fantástica, o reflexo é nítido dentro do bloco”. Os Pontos de Cultura fazem parte do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania, o Cultura Viva.
A experiência implantada pelo Ministério da Cultura desde 2005 é uma política de democratização do acesso à cultura que rompe com a busca por novas demandas para potencializar as iniciativas espontâneas da organização comunitária. A abordagem vestiu muito bem no Baiacu de alguém, que no mesmo período avançou de bloco carnavalesco a Associação Cultural no Distrito de Santo Antônio de Lisboa. O Projeto Pescadores de Cultura surgiu em 2008 e desde então mantêm uma relação vital com o bloco. “Por ter bonecos na avenida uma vez no ano surgiu a demanda da oficina de bonecos. Hoje a oficina de bonecos está dentro do bloco,fazendo o percurso inverso,qualificando o trabalho, isso também aconteceu de forma bem nítida”, explica Jussara.Um dos pontos fortes das oficinas é a inclusão de crianças com dificuldades psicossociais, principalmente na aprendizagem.
Esta atenção parte do histórico da associação que surgiu com um grupo de estudantes de psicologia e hoje é coordenada pelo psicólogo Célio Moraes.O projeto ainda mantêm dois estagiários do curso de psicologia, parceria com o CAPES e posto de saúde do bairro.”Temos em torno de 30 crianças indicadas pela psicóloga do bairro e a melhora na aprendizagem das crianças já foi diagnosticada por pais e professores” diz Jussara. Nesta quarta-feira o grupo de teatro foi o primeiro a chegar para fazer os acertos finais da performance que vai transportar para avenida as vivências da oficina que ocorreu ao longo do ano.
Mais tarde foi a vez dos adolescentes da oficina de violão e percussão encorpar a bateria do bloco que reúne famílias e amigos do bairro nas influências múltiplas do samba ilhéu. A ponteira Jussara aproveita para compartilhar também os desafios encontrados no funcionamento do Ponto de Cultura. “Fragiliza bastante a demora da liberação da verba porque a comunidade fica muito tempo esperando para organizar seus horários e isto desmobiliza, não conseguimos diversificar os horários e as modalidades das oficinas já que os oficineiros se comprometem com outros trabalhos”. O desabafo está na pauta de discussão dos Pontos de Cultura que se articulam nacionalmente por uma política cultural mais segura e participativa, motor para o Cultura Viva emplacar de vez enquanto lei no país.
O tema também está em voga a nível global com discursos que reivindicam a implementação de políticas públicas voltadas à diversidade cultural e sustentabilidade estando presente na agenda da Conferência Mundial Rio + 20, que acontece no Rio de Janeiro este ano. Nesta sexta-feira, quando o Baiacu de Alguém estrear a avenida, não leva consigo apenas a magia do carnaval popular de Santo Antônio de Lisboa, mas também o sucesso da trajetória de 20 anos deste trabalho que merece o apoio e reconhecimento da comunidade.
*Gabriella Pieroni, acadêmica de História e Ponteira do Ponto de Cultura Engenhos de Farinha.
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GANHANDO O
PÃO DE CADA DIA
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VOLTAMOS NA QUARTA-FEIRA DE CINZAS!
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