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Ato Contra o Aumento da Tarifa
Terça-feira (25.5), 12h no TICEN!
ACI e Sindicato
protestam contra
agressões a jornalistas
protestam contra
agressões a jornalistas
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Escrito em 23 de maio de 2010
ACI se solidariza e
lamenta episódio de
violência contra jornalistas
lamenta episódio de
violência contra jornalistas
A Associação Catarinense de Imprensa se solidariza com os profissionais Felipe Pereira, Flávio Neves (Diário Catarinense) e Rafael Faraco (RBS TV), vítimas de uma conduta violenta e absolutamente desnecessária de membros da Polícia Militar, na noite da última sexta-feira (21-05), na cobertura da manifestação de estudantes no centro de Florianópolis.
A ACI lamenta o episódio e espera sensatez e serenidade dos efetivos da Polícia Militar, em especial quando se relacionam com profissionais de Imprensa, cuja presença nos eventos públicos está justificada pelo dever de ofício e pautada pela isenção.
Reforçamos nossa convicção de que o ocorrido será apurado com rigor pelas autoridades de segurança pública de Santa Catarina e que haverá um esforço para que não se repita.
A liberdade de Imprensa, seja na cobertura dos fatos ou na expressão de opinião, é coluna essencial na sustentação do estado democrático de direito.
Florianópolis, 21 de maio, 2010.
A Diretoria
A Diretoria
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Repúdio à Polícia Militar
O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina vem a público repudiar a ação da Polícia Militar catarinense que, não satisfeita em reprimir de maneira violenta os protestos pacíficos da população de Florianópolis contra o aumento das tarifas de ônibus – enfrentando inclusive crianças – agora decidiu impedir os profissionais da comunicação de fazer o seu trabalho de informar sobre os fatos.
Na última sexta-feira, chegou ao extremo de algemar e deter um jornalista, sob a alegação de desacato a autoridade, por ele ter se manifestado no momento em que outro policial tentava impedir o repórter-fotográfico de realizar suas fotos.
Reproduzindo momentos da nossa história que acreditávamos banidos para sempre, a PM de Santa Catarina tem protagonizado cenas de desrespeito ao direito dos cidadãos. É bom que a comunidade saiba que esta polícia que age de forma truculenta é paga com os impostos arrecadados de toda a sociedade. Logo, deveria protegê-la, em lugar de reprimir e impedir a circulação da informação.
A livre manifestação está assegurada na Constituição brasileira. Portanto, não há nada que justifique os fatos registrados na capital catarinense.
Quanto ao trabalho dos jornalistas, é inadmissível que o governo do Estado permita uma ação truculenta como a que foi registrada na sexta-feira. Os profissionais precisam estar junto às manifestações para narrar o que de fato acontece nas ruas de Florianópolis. Se a sociedade permitir que policiais à paisana possam intimidar, impedir a realização do trabalho e, o extremo, que os que têm a condição da força e das armas possam algemar e deter um jornalista por ele estar registrando os eventos nos quais os policiais estão envolvidos, estaremos retrocedendo aos tempos de exceção, em que a liberdade de expressão era tolhida e a população permanecia vendada sobre o que ocorria no país.
Nosso repúdio ao governo do estado, que é, em última instância, o responsável pela ação da Polícia Militar, nosso repúdio ao comando da PM, que não coíbe este tipo de abuso e nossa solidariedade total aos profissionais envolvidos no episódio. O Sindicato se coloca à disposição para qualquer ação que possa ser efetivada e cobrará do governador uma resposta a estes fatos. Se casos como esses forem considerados “normais” em tempos de manifestações e protestos, voltaremos a viver os tempos sombrios da ditadura militar, e isso não podemos admitir, nem como jornalistas, nem como povo.
Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina
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Recomendações de leituras
Editorial do site Carta Capital intitulado "Os desejos virulentos da antiga imprensa brasileira".
Nas horas seguintes aos primeiros anúncios do acordo com o Irã, começaram a surgir vozes e textos tentando diminuir ou simplesmente desqualificar o feito alcançado. A pressa era compreensível. Dias antes, o pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, havia dito durante uma entrevista em Porto Alegre, que jamais receberia ou se reuniria, caso fosse eleito, com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. A diferença de horizonte expõe o tamanho, a qualidade da visão e o compromisso de quem fala. Mas, se a visão é curta, por um lado, é crescentemente virulenta, por outro. E o grau dessa virulência parece ser proporcional aos acertos do governo brasileiro. Segue.
Nas horas seguintes aos primeiros anúncios do acordo com o Irã, começaram a surgir vozes e textos tentando diminuir ou simplesmente desqualificar o feito alcançado. A pressa era compreensível. Dias antes, o pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, havia dito durante uma entrevista em Porto Alegre, que jamais receberia ou se reuniria, caso fosse eleito, com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. A diferença de horizonte expõe o tamanho, a qualidade da visão e o compromisso de quem fala. Mas, se a visão é curta, por um lado, é crescentemente virulenta, por outro. E o grau dessa virulência parece ser proporcional aos acertos do governo brasileiro. Segue.
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Também recomendado o artigo "A dor da gente não sai no jornal", escrito por Beto Almeida (Carta Maior). Se as potências mundiais resolverem aplicar uma sanção contra o programa nuclear brasileiro a partir de pretexto de que aqui também se constrói uma bomba, o que já foi insinuado, a mídia brasileira ficará contra o Brasil e o seu povo? Para se medir até onde poderá chegar este anti-jornalismo, basta citar apenas um exemplo histórico: praticamente toda a imprensa fez campanha contra Vargas quando ele criava a Petrobrás. Essa mesma imprensa noticiava reiteradamente que não havia petróleo no Brasil, conforme diziam os relatórios de espertíssimos técnicos norte-americanos. O artigo é de Beto Almeida. Segue.
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