28.5.10

.

RISOTO DA
GINCAPONTA

Domingo, (30.5), 12h

*
Estudantes
e militares

nas ruas

da cidade

(Texto e fotos)

*


*
Risoto da Gincaponta


Todos sabem que não é fácil realizar ações quando não se tem muitos ou quase nenhum recurso e quando também não se pode contar com o poder público.

É por isso que a A.B.S (Associação do Bairro de Sambaqui) está realizando o I Risoto de Frutos do Mar da Gincaponta Mirim com o intuito de arrecadar fundos para premiar as equipes que participaram dessa Gincana, que foi realizada em fevereiro passado e que acontece há 18 anos em nossa comunidade, resgatando a cultura e os valores de nossa gente de diverssas formas. Então estamos convidando à todos a participarem e ou colaborarem da forma possível na realização e sussesso desse evento, pois será com a sua contribuição que consiguiremos atingir nosso objetivo.

Agradeço à todos,

Rodrigues Viana
Presidente da ABS


*
Aniversário
DÓRIS GOMES

Aos Amigos e simpatizantes,
Vou comemorar o meu aniversário - quase enta - neste domingo (30 de maio) no "Risoto de frutos do mar" da ABS (almoço) que se realizará no Baiacu em Sto. Antônio. Teremos música ao vivo e um bolo pra cantar os parabéns.
Conto com a tua presença, bjos, Doris.

PS - O convite (R$15,00) pode ser adquirido na hora, mas é bom reservar, pois alguém pode ficar na mão.

*
Transporte coletivo
ESTUDANTES
CONTRA O
AUMENTO


Imagens 2/3
27.5.2010

*

2 - Momentos tensos


Por Celso Martins (texto e fotos)

O aparato foi o de sempre: cães, cavalaria, muitas armas e cassetetes, dezenas de viaturas. Os manifestantes se concentraram em frente a Catedral Metropolitana, sendo imediatamente cercados por cerca de 500 policiais militares, incluindo membros do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT), segundo o comandante do 4º BPM, tenente-coronel Newton Ramlow. Segundo ele, havia uns mil manifestantes. "O movimento está diminuindo", disse. Isso significa que cada dupla de estudante foi guardada por um policial.

Ao deixar a Catedral os manifestantes seguiram pelas ruas centrais, mas só aquelas permitidas pelo aparato policial. Estavam interditadas vias como a Mauro Ramos e a Beira-Mar Norte, o Ticen e os acessos às pontes. Isso limitou o espaço dos manifestantes, que buscaram formas de burlar a repressão. Uma delas foi correr, dando um cansaço em muitos policiais, como o próprio Ramlow que, na esquina das ruas Vidal Ramos com Esteves Júnior e Álvaro de Carvalho, ofegava.

Esse foi um dos locais onde ocorreram momentos de tensão e confronto rápido, tendo sido usada uma arma Taser por um policial. Na frente do QG da PM, na rua Visconde de Ouro Preto, PMs e estudantes também se estranharam. O tenente-coronel Ramlow passou uma descompostura pública na tropa que, segundo ele, não deveria ter investido contra os jovens. Os manifestantes responderam com rojões, pedras e até uma laranja. Nas correrias pela rua Felipe Schmidt, orelhões e lixeiras foram danificadas ou destruídas. Muito lixo ficou espalhado.

Nos momentos finais da manifestação os integrantes do Pelotão de Patrulhamento Tático tomaram a frente dos estudantes, entre a Praça 15 e o Ticen, tendo nos lados mais policiais e atrás a cavalaria. No Ticen a cachorrada latia - rotwaleys e pastores, contidos por policiais. Pelo rádio, Ramlow disse mais ou menos assim: Coloquem todos eles sentadinhos aqui na frente do terminal.


Carta rasgada

Os policiais agiram com o respaldo do promotor de Justiça Alexandre Herculano Abreu, que encaminhou uma recomendação à PM sobre como proceder durante as manifestações. Eles deveriam usar “os mecanismos legais possíveis” para evitar a obstrução das centrais, as pontes, avenida Beira-Mar Norte, a Beira-Mar Sul e o túnel Antonieta de Barros. "A cidade não pode se tornar refém de qualquer movimento social, mesmo sendo justo o movimento. O direito da locomoção não se sobrepõe aos direitos e a segurança da coletividade", destacou Abreu.

O promotor que sugere o confinamento das manifestações sociais às imediações da praça 15 de Novembro, informa ter instaurado um inquérito civil com base nas informações da PM sobre o agravamento da situação. Caso os manifestantes não sejam contidos, os mesmos deverão ser identificados e elaborado um relatório a ser encaminhado ao Ministério Público para providências. Alexandre Herculano Abreu está à frente da promotoria de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania. Sua recomendação foi lida durante a manifestação de ontem (27.5) e rasgada em seguida.

*
*
*
*
**
*

Nenhum comentário: