7.5.10



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FARINHADA

NA BARRA
Fotos
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A crônica de
Amílcar Neves
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Trânsito em
Sambaqui e
na Barra
Resultados do encontro
na Secretaria de Obras

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Cenário visto do ateliê do artista plástico Elias Andrade. Detalhe da ilha
de Ratones Grande e do forte de Santo Antônio. Foto CM em 30.4.2010.


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A FARINHA ESTÁ SAINDO!


Imagens da 3ª Farinhada
da Barra do Sambaqui

Raspagem da mandioca.

Preparativos.

Sevando.


Prensa. Continua às 18 horas de sábado (8.5.2010).

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Crônica
Perdoai-os, Senhor

Ilustração: Uelinton Silva.


Por Amílcar Neves*

Ainda outro dia foi o senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado, quem falou em perdão.

Ele lembrou que sua casa foi invadida por militares durante a ditadura. Eles não tinham autorização judicial nem convite ou permissão da família para enfiarem-se porta a dentro. No entanto, assim procederam.

Virgílio disse: "Minha casa foi invadida e minha mãe foi obrigada a cantar o hino nacional de costas para a parede para mostrar que não éramos comunistas. Eu já era comunista naquela ocasião."

Simples assim: encoste-se o elemento num paredão à mira de armas; se ele souber ou conseguir cantar o hino, não é comunista; caso contrário, o que equivalia a uma plena confissão de vergonhosa culpa, leve-se-o preso para, sob tortura, entregar todos os detalhes da subversão.

Entretanto, e ainda assim, não levaram o senador que hoje confessa ter então sido, de fato, comunista de carteirinha.

Violar lares e sujeitar as pessoas a constrangimentos vários foi o mínimo de abuso e ilegalidade que os agentes do terror de Estado cometeram durante os anos de chumbo, durante o arbítrio de 1964 a 1985.

Imagine-se esbirros do governo Lula fazendo algo parecido no lar de cada um dos que falam mal dele, invadindo as residências ainda na madrugada, enfileirando os moradores e ordenando que recitem a escalação da Seleção brasileira, ou ao menos a do Corinthians, para provarem que são patriotas e amam o País e seu presidente.

Arthur Virgílio nutre opiniões a respeito desse passado. Ele acha que se deve "pôr uma pedra em cima disso. Não há por que abrir essas feridas". E conclui que devemos ter "a nobreza de perdoar, de também esquecer", pois ele "não guarda rancor do regime militar".

Com relação à pedra, o Supremo Tribunal Federal tratou de pô-la, por 7 a 2, vedando a responsabilização criminal de quem violou direitos humanos, o que trará embaraços ao Brasil em seus crescentes papéis no cenário internacional: ninguém admite que torturas, prisões sem culpa, assassinatos e ocultações de cadáveres possam ser considerados crimes políticos perdoáveis por anistia.

Quanto ao perdão, esta é uma decisão pessoal que não pode ser imposta a ninguém por decreto, a qual depende, em primeiro lugar, de saber-se em detalhes qual o crime, afronta ou injúria que se vai - ou não - perdoar.

Antes de qualquer coisa, pois, é imperioso abrirem-se os arquivos da repressão.

*Amilcar Neves é escritor com sete livros de ficção publicados, diversos outros ainda inéditos, participação em 31 coletâneas e 44 premiações em concursos literários no Brasil e no exterior.
Crônica publicada na edição de 5.5.2010 do jornal Diário Catarinense (Florianópolis-SC).
Reprodução autorizada pelo autor.


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NO CAMINHO
TEM UM DESVIO

Prefeitura 'promete' solução


Vizinhos,

Estou enviando os ofícios entregues na secretaria de obras, onde conversamos com o secretário adjunto e tivemos o compromisso de que a obra será parada até que se resolva o que fazer: se manter meia pista e/ou melhorar a circulação na Pe. Rohr, entre outras coisas conversadas. Estavam presentes na reunião: Cristina Platt de Matos, Márcia Lúcia Moraes, Alaércio Peixoto, Air Zambon, Bernardo Kraijnbrink, Doris Gomes, Rubens Correia, Maria Aparecida Ferreira, Márcia Moelmann Pagani, Manuel Hercílio Marciano (Deca) e Nildomar Freire (Nildão).


Acho que devemos marcar um encontro para daqui há duas semanas para que eles (empreiteira e prefeitura) vão até a comunidade prestar novos esclarecimentos.

Vamos manter contato. Um abraço, Doris Gomes.

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OBRA DO ESGOTO

Associação do Bairro de Sambaqui - ABS
Conselho Comunitário da Barra de Sambaqui – CCBS



Prezado Secretário,

Desde Segunda-feira (03\05) os moradores de Sambaqui e Barra de Sambaqui deparam-se com um perigo diário, trafegar pela Rod. Pe. Rohr. A comunidade constata na prática que a referida rodovia não apresenta condições de tráfego de veículos da forma com está acontecendo. Valas, pedras, curvas fechadas, desbarrancamentos, poeira excessiva, mato alto, caminhões pesados, etc. tornam extremamente perigosa a utilização diária desta via por todos os moradores dos bairros de Sambaqui e Barra de Sambaqui. Isto sem contar os engarrafamentos causados por problemas em certos trechos, como o atolamento de um caminhão betoneira.

Sambaqui é reconhecido como uma das principais vias gastronômicas da ilha. Mas o comércio local já acumula um prejuízo incalculável, que continuando desta forma (a previsão de término da obra é de no mínimo 20 dias), terão caixa próximo de zero no mês de maio. Como sobreviver a isto!

A sinalização é outro problema grave. Não há pessoas executando a sinalização nos desvios, nem tampouco apoio da guarda municipal como havia sido acordado em reunião com representantes da comunidade. Com toda esta falta de organização, num momento há meia pista funcionando, em outro momento está completamente fechada ao tráfego, as pessoas não sabem por onde ir e vir e sofrem com atrasos, retornos, desinformação, etc.

Desde o ano de 2009 esta obra está anunciada, mas as autoridades “competentes”, mesmo com tempo suficiente, não minimizaram os transtornos dos moradores de nossa região (já sacrificados com dois anos de repavimentação da rua geral), arrumando a contento a Rod. Pe. Rohr. Um sinal de desrespeito absoluto aos cidadãos moradores do Distrito de Santo Antônio de Lisboa.

Além de tudo isto, não houve uma apresentação para a comunidade de um cronograma das obras, apenas uma faixinha pendurada na rodovia geral, que não explicava nada. Isto porque a comunidade já se reuniu algumas vezes com esta secretaria de obras e a empresa Itajuí, num movimento de cooperação e entendimento da necessidade destas obras para o saneamento básico.

Desta forma, os moradores de Sambaqui e Barra de Sambaqui, reunidos em Assembléia no dia 06 de maio de 2010, resolvem:

1. Solicitar a parada imediata das obras do Tratamento de Esgoto até que a Rod. Pe. Rohr. seja devidamente arrumada e melhorada para se transformar em uma estrada de serviço, dando capacidade de tráfego pesado para os bairros de Sambaqui e Barra de Sambaqui (remoção de pedras, retirada do mato alto, asfaltamento em alguns trechos críticos, melhoramento de algumas curvas e valas).

2. Quando o tráfego estiver em meia pista na rodovia Gilson da Costa Xavier, deve ser feito um anel nos sentidos: para quem vem para o bairro pela Rod. Gilson da Costa e pra quem vai para Santo Antônio, pela Rod. Pe. Rohr.

3. Estudar a possibilidade de trabalho no turno da noite, para diminuir o tempo da obra e os transtornos do dia.

4. Apresentação à comunidade de um novo cronograma das obras, previamente planejadas, de preferência com a aquiescência da comunidade.

5. Entrega de um mapa explicativo do trajeto a ser executado e os horários respectivos.

6. Proposta de inclusão no orçamento da cidade de 2011 da pavimentação e alargamento da Rod. Pe. Rohr., para que sirva como uma via alternativa durante todo o ano, inclusive no carnaval.

7. Estudar a alternativa de viabilizar trânsito leve através do desvio pela rua Alcides Goulart em Sto. Antônio.

Desde já agradecemos a atenção dispensada e contando com seu pronto atendimento às nossas solicitações agradecemos,

Atenciosamente

Rodrigues José Viana
Presidente da ABS

Manoel Marciano
Presidente CCBS

Ao Exmo. Sr. José Nilton Alexandre
Secretário de Obras de Florianópolis

Florianópolis, 07 de maio de 2010.

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PAVIMENTAÇÃO
da ESTRADA GERAL

Associação do Bairro de Sambaqui - ABS
Conselho Comunitário da Barra de Sambaqui - CCBS



Prezado Secretário,

A obra de calçamento com paver que está sendo executada na Rod. Gilson da Costa Xavier, em Sambaqui, já está em seu terceiro ano de execução, ou seja, uma obra bastante morosa que traz transtornos diários aos moradores de Sambaqui e Barra de Sambaqui.

Atualmente ela está sendo feita por apenas dois calceteiros e em um único sentido, do bairro para Santo Antônio. Além disto, não se está aproveitando a diminuição considerável do tráfego de veículos (devido ao desvio pela Rod. Padre Rohr, dado pelo fechamento da rua pelas obras de tratamento de esgoto), para acelerar a sua execução.

Em reunião com a comunidade em 2009, foi acordado que o início das obras em 2010 se daria em março (como foi feito) e em dois sentidos, iniciando também, da ponte (início do paver) em direção à praia do Toló, fato que não está se verificando.

Outro ponto diz respeito à qualidade da pavimentação. O trecho executado este ano parece não estar no mesmo padrão de qualidade do trecho executado no ano passado. O que deixa os moradores apreensivos com a possibilidade de termos que passar por todo este transtorno daqui a poucos anos, novamente.

Pelos motivos expostos, os moradores em Assembléia na Associação de Bairro solicitam:

1. Mais agilidade na colocação do novo pavimento (paver), inclusive aproveitando este momento de diminuição do fluxo de veículos em função do desvio pela Rod. Pde. Rohr.
2. Melhoria da qualidade na colocação do paver neste novo trecho da Rodovia.
3. Abertura de mais uma frente de trabalho, da Ponte (início do paver) em direção à praia do Toló.
4. Colocação de faixas de pedestre, quebra-molas, tartarugas (redutores de velocidade) no trecho já concluído.

Desde já contamos com sua disposição e agradecemos,
Atenciosamente

Manoel Marciano
Presidente CCBS

Rodrigues José Viana
Presidente da ABS

Ao Exmo. Sr. José Nilton Alexandre
Secretário de Obras de Florianópolis

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