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Praia da Armação
Órgãos públicos
decidem agir com apoio do
Ministério Público Federal
Empresa Sulcatarinense
começa a trabalhar na
manhã dessa quinta
*
Ação do mar é violenta.
Socorro pode estar
chegando tarde
decidem agir com apoio do
Ministério Público Federal
Empresa Sulcatarinense
começa a trabalhar na
manhã dessa quinta
*
Ação do mar é violenta.
Socorro pode estar
chegando tarde
Por Celso Martins (texto e fotos)
A procuradora da República Analúcia Hartmann autorizou verbalmente o início das obras de contenção do avanço marinho na praia da Armação, sem as licenças ambientais normalmente exigidas, por considerar a situação de "urgência urgentíssima". O aval do Ministério Público Federal, através da procuradora, aconteceu durante reunião que terminou há pouco, realizada num condomínio na rua Hermes Guedes da Fonseca (Armação).
Estavam presentes o prefeito Dário Berger, o secretário municipal de Obras, o ex-secretário de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Valter Galina, e representantes do Ibama, Fatma e Floram, entre outros. Segundo relato do morador Alcidio Vieira Filho, o prefeito se mostrou reticente em dar início as obras, temendo ações judiciais por crime ambiental, mas recebeu a garantia de Analúcia Hartmann. As obras devem ser iniciadas de imediato, as licenças serão providenciadas depois. Recebeu aplausos dos moradores.
A empresa Sulcatarinense foi chamada para fazer o serviço de colocação de pedras e tentar conter a maré, providência que muitos moradores já estão tomando com recursos próprios desde a semana passada. A empreitada vai acontecer entre a altura da travessa João Jorge dos Santos e as imediações do número 140 da rua Hermes Guedes da Fonseca. É nesse trecho que existe o risco real de o mar romper a barreira de areia junto à praia e inundar dezenas de residências, podendo chegar ao rio Sangradouro.
Hoje à tarde uma comissão de moradores procurou o prefeito Dário Berger para pedir socorro. Berger atendeu, mas se mostrou arredio, alegou seguidas vezes que a responsabilidade era da esfera federal. Os moradores insistiram, argumentaram e, aos poucos, ele cedeu. Mas e as licenças? Qual empresa pode fazer esse serviço de emergência? As respostas foram encontradas na reunião de última hora ocorrida no final da tarde num condomínio na Armação. A procuradora Analúcia Hartmann, que já havia sido procurada pela comunidade, estava no local. Foi quando aconteceu a reunião presenciada pelos moradores.
Mas o socorro pode estar chegando tarde. Dezenas de famílias deixaram suas casas entre sábado e hoje (26.5). Os que permanecem nas residências não vão dormir antes das 4 ou 5 horas da madrugada (27.5). Vão estar atentos para a maré alta que inicia por volta da meia-noite. A apreensão se deve a rápida erosão das dunas fixas junto à praia. Hoje à tarde, durante cerca de três horas, foi possível registrar diversos momentos dessa destruição (fotos abaixo).
A previsão do Ceptec-INPE é que as ondas diminuam de intensidade na quinta-feira (27.5), mas retornam com força na sexta-feira (28.5), podendo atingir "alturas significativas acima de 3 metros ao largo do litoral do Rio Grande do Sul e Santa Catarina". A "situação será de ALERTA".
Estavam presentes o prefeito Dário Berger, o secretário municipal de Obras, o ex-secretário de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Valter Galina, e representantes do Ibama, Fatma e Floram, entre outros. Segundo relato do morador Alcidio Vieira Filho, o prefeito se mostrou reticente em dar início as obras, temendo ações judiciais por crime ambiental, mas recebeu a garantia de Analúcia Hartmann. As obras devem ser iniciadas de imediato, as licenças serão providenciadas depois. Recebeu aplausos dos moradores.
A empresa Sulcatarinense foi chamada para fazer o serviço de colocação de pedras e tentar conter a maré, providência que muitos moradores já estão tomando com recursos próprios desde a semana passada. A empreitada vai acontecer entre a altura da travessa João Jorge dos Santos e as imediações do número 140 da rua Hermes Guedes da Fonseca. É nesse trecho que existe o risco real de o mar romper a barreira de areia junto à praia e inundar dezenas de residências, podendo chegar ao rio Sangradouro.
Hoje à tarde uma comissão de moradores procurou o prefeito Dário Berger para pedir socorro. Berger atendeu, mas se mostrou arredio, alegou seguidas vezes que a responsabilidade era da esfera federal. Os moradores insistiram, argumentaram e, aos poucos, ele cedeu. Mas e as licenças? Qual empresa pode fazer esse serviço de emergência? As respostas foram encontradas na reunião de última hora ocorrida no final da tarde num condomínio na Armação. A procuradora Analúcia Hartmann, que já havia sido procurada pela comunidade, estava no local. Foi quando aconteceu a reunião presenciada pelos moradores.
Mas o socorro pode estar chegando tarde. Dezenas de famílias deixaram suas casas entre sábado e hoje (26.5). Os que permanecem nas residências não vão dormir antes das 4 ou 5 horas da madrugada (27.5). Vão estar atentos para a maré alta que inicia por volta da meia-noite. A apreensão se deve a rápida erosão das dunas fixas junto à praia. Hoje à tarde, durante cerca de três horas, foi possível registrar diversos momentos dessa destruição (fotos abaixo).
A previsão do Ceptec-INPE é que as ondas diminuam de intensidade na quinta-feira (27.5), mas retornam com força na sexta-feira (28.5), podendo atingir "alturas significativas acima de 3 metros ao largo do litoral do Rio Grande do Sul e Santa Catarina". A "situação será de ALERTA".
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Imagens da destruição
26.5.2010
26.5.2010
Dramas humanos
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Fato consumado
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A casa tomba
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A fúria das ondas
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Conferindo a erosão
3 comentários:
Celso, é evidente que o prejuízo sofrido por essas pessoas é lamentável. E ações emergenciais sem dúvida devem ser organizadas e efetivadas. Mas num contexto geral fico me perguntando se essas casas deveriam ter sido construídas ali tão perto da praia...
E outra coisa: a maré é alta no continente todo. Por que só na Armação está acontecendo esse quadro grave? Ou também há casos em outras praias?
um abraço
Por isso que eu digo: respeite a lei; more a 400m da praia.
É aquela velha história... As pessoas queram abrir suas portas e estar no mar, hoje o mar está entrando pela porta!
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