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R E S T A U R A Ç Ã O
Casarão da Ponta
R E S T A U R A Ç Ã O
Casarão da Ponta
As obras de restauração do Casarão da Associação de Bairro de Sambaqui (ABS), na Ponta do Sambaqui, vão ser executadas pela empresa Aline Construções e Incorporações, escolhida pela Prefeitura Municipal através da tomada de preços nº 490/SMAP/DLC/2009. A recuperação do imóvel vai custar R$ 166.413,51, mas os trabalhos ainda não foram iniciados.
A edificação de 1854 foi residência de Jacinto José de Andrade e no início do século 20 abrigou o Posto Aduaneiro de Sambaqui ou Posto da Alfandega. Na década de 1980 passou a abrigar a ABS. No momento o imóvel se encontra interditado e a entidade funciona no anexo.
O casarão com cerca de 230 metros quadrados foi tombado como patrimônio histórico de Florianópolis pela Lei Municipal nº 2.193 de 1985 (Área de Preservação Cultural UM). Alcídio Mafra de Souza (1) assegura que a edificação representa um "marco arquitetônico de significativa importância na história da Ilha de Santa Catarina".
Segundo as memórias de Aldo Fabriciano Queiroz (2), publicadas pelo historiador Sérgio Luiz Ferreira, o Posto Aduaneiro começou a funcionar em 1907. Os navios repletos de mercadorias permaneciam fundeados no ancoradouro oficial de Ratones para inspeção. Só depois de liberadas pela guarnição do Posto elas podiam ser descarregadas.
"Tinha dias de ter quatro navios neste porto", lembra Aldo Queiroz, entre navios brasileiros, ingleses, alemães, franceses, holandeses, argentinos, norte-americanos e de outros países. Durante a construção da ponte Hercílio Luz (1922-1926) chegaram a se concentrar até 10 embarcações da Inglaterra e Estados Unidos com materiais para a obra.
Entre 1907 e 1945 foi intenso o movimento, decaindo aos poucos nos anos seguintes. O último navio atendido pelos funcionários do Posto foi o argentino Aguilar II.
O Posto foi extinto em 1968. No ano seguinte os funcionários vinculados à Alfandega de Florianópolis foram transferidos para a Receita Federal, a quem pertence o Casarão.
A edificação de 1854 foi residência de Jacinto José de Andrade e no início do século 20 abrigou o Posto Aduaneiro de Sambaqui ou Posto da Alfandega. Na década de 1980 passou a abrigar a ABS. No momento o imóvel se encontra interditado e a entidade funciona no anexo.
O casarão com cerca de 230 metros quadrados foi tombado como patrimônio histórico de Florianópolis pela Lei Municipal nº 2.193 de 1985 (Área de Preservação Cultural UM). Alcídio Mafra de Souza (1) assegura que a edificação representa um "marco arquitetônico de significativa importância na história da Ilha de Santa Catarina".
Segundo as memórias de Aldo Fabriciano Queiroz (2), publicadas pelo historiador Sérgio Luiz Ferreira, o Posto Aduaneiro começou a funcionar em 1907. Os navios repletos de mercadorias permaneciam fundeados no ancoradouro oficial de Ratones para inspeção. Só depois de liberadas pela guarnição do Posto elas podiam ser descarregadas.
"Tinha dias de ter quatro navios neste porto", lembra Aldo Queiroz, entre navios brasileiros, ingleses, alemães, franceses, holandeses, argentinos, norte-americanos e de outros países. Durante a construção da ponte Hercílio Luz (1922-1926) chegaram a se concentrar até 10 embarcações da Inglaterra e Estados Unidos com materiais para a obra.
Entre 1907 e 1945 foi intenso o movimento, decaindo aos poucos nos anos seguintes. O último navio atendido pelos funcionários do Posto foi o argentino Aguilar II.
O Posto foi extinto em 1968. No ano seguinte os funcionários vinculados à Alfandega de Florianópolis foram transferidos para a Receita Federal, a quem pertence o Casarão.
(1) "Guia dos bens tombados - Santa Catarina". Alcídio Mafra de Souza (Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1992).
(2) "Ponta de Sambaqui e Posto Aduaneiro", por Aldo Fabriciano Queiroz, publicado por Sérgio Luiz Ferreira em seu livro "Histórias quase todas verdadeiras - 300 anos de Santo Antônio e Sambaqui" (Florianópolis, Editora das Águas, 1998).
(2) "Ponta de Sambaqui e Posto Aduaneiro", por Aldo Fabriciano Queiroz, publicado por Sérgio Luiz Ferreira em seu livro "Histórias quase todas verdadeiras - 300 anos de Santo Antônio e Sambaqui" (Florianópolis, Editora das Águas, 1998).
SAIBA MAIS
* A pequena produção mercantil: da ascensão à decadência em Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui (Florianópolis – SC). Giselli Ventura de Jesus (UFSC). PDF.
* Matéria publicada por mim no jornal AN Capital (A Notícia) de 4.6.2009. Leia.
* Matéria publicada por mim no jornal AN Capital (A Notícia) de 4.6.2009. Leia.
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Fotos em 5.1.2010
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