8.7.11

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MONTANHA VIVA

Pedida a criação
de uma unidada
de
conservação
em Anitápolis



A Associação Montanha Viva acaba de pedir oficialmente a criação de uma unidade de conservação em Anitápolis, na região da Grande Florianópolis, atualmente na mira de uma empresa fosfateira. O pedido foi protocolado no Instituto Chico Mendes da Bioversidade (ICMBio) em Florianópolis na última quinta-feira (7.7).

Confira abaixo a integra a nota da Montanha Viva informando sobre o pedido.

A Associação Montanha Viva, comunica por meio de seus advogados que, no dia 07 de julho de 2011, deu entrada no ICMBIO, através do protocolo n.º 0268497, do pedido de IMPLANTAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO NA CATEGORIA REFÚGIO DA VIDA SILVESTRE, NA REGIÃO DOS RIOS DOS PINHEIROS, MUNICÍPIO DE ANITÁPOLIS, PARA PROTEGER ESPECIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO.

Por fundamento tem-se a proteção espécies de flora: canela sassafrás, peroba-veremelha, a canela fogo, tanheiro, o cedro, a araucária, o xaxim- bugiu etc. ameaçadas de extinção pela Portaria IBAMA n.º 37/92 e de avifauna listadas 168 espécies de aves, das quais 141 identificadas dentro da área do empreendimento e 70 no entorno deste, sendo a ÁGUIA CINZENTA e o PAPAGAIO DE PEITO ROXO, duas das espécies também listadas como em perigo de extinção, além de mamíferos, e uma espécie de anfíbio não identificada.

Tais dados foram extraidos do estudo de impacto ambiental elaborado por consultorias contratadas pelas empresas BUNGE FERTILIZANTES, YARA FERTILIZANTES S.A, bem como, pareceres técnicos do IBAMA, Ministério Público Federal e Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Tubarão.

A entidade espera com esse gesto proteger não apenas as espécies consideradas em perigo de extinção que foram identificadas, bem como outras que talvez nem tenham sido. Mas principalmente, deseja proteger a espécie humana, cuja dependência e sobrevivência estão intimamente relacionadas com o uso qualitativo dos recursos ambientais disponíveis e ainda em equilibrio na Região do Rio dos Pinheiros.

Pois entende que preservar a Região e seus manancias é preservar toda cadeia produtiva da agricultura orgânica através do reconhecido Projeto Acolhida na Colonia e da Agreco, é preservar também o Projeto Mel das Encostas. E se tais motivos não forem suficientes busca também manter a qualidade da água consumida na Região de Braço do Norte e captada pela CASAN, que recebe importante carga do Rio dos Pinheiros.

Por fim a entidade Montanha Viva, conclama a todos a participar desse novo desafio, que antes de mais nada busca à preservação da vida em todas as suas formas”.


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