7.2.10

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U R G E N T E

15 DIAS SEM ÁGUA

Casan abandona os moradores

Prefeitura tem responsabilidade


Cerca de 10 mil pessoas estão sem água nas regiões de Sambaqui, Barra do Sambaqui e Santo Antônio. O fornecimento irregular vai completar 15 dias e pode se prolongar até depois do Carnaval. Nas partes mais altas as residências estão sendo abastecidas com carros-pipa. O problema com o fornecimento de água coincide com a onda de calor que assola a região, com temperaturas beirando os 40ºC.

Há um clima de revolta no distrito. O setor de atendimento da Casan informa há 15 dias a mesma coisa: "o abastecimento está sendo normalizado, senhor!" Outros atendentes falam na quebra de uma bomba que estaria sendo consertada. Ou que a nova (bomba) não é potente o suficiente para garantir pressão e atender as partes mais altas. Vai ser trocada e então o abastecimento "será normalizado". A impressão que fica é que dizem qualquer coisa, num flagrante deboche.

É preciso a ação imediata da Prefeitura Municipal, a quem cabe a responsabilidade pela concessão do serviço de abastecimento, pois a Casan não está dando conta da responsabilidade. O Ministério Público também deveria agir no caso, pois corremos o risco de passar o Carnaval sem água tratada nas torneiras.

"Ensaio" do Bloco da Lata d´Água.

3 comentários:

Anônimo disse...

Realmente é um absurdo, um abuso um desrespeito. Enquanto outras regiões mais ao norte têm água à vontade (provavelmente pela presença de hotéis e outros comércios relacionados ao turismo), nós moradores do Sambaqui, que pagamos taxas e IPTU o ano inteiro, somos obrigados a passar por mais esta provação. Nem carro pipa mandam....já pedi há 5 dias e ainda nada....estou pensando seriamente em abandonar o barco!

Regina Carvalho disse...

Já morei na parte alta da Trindade, e todo verão passávamos por esta situação. As desculpas oficiais era exatamente as mesmas. As oficiosas diziam que a água, durante a temporada, era desviada pras praias do norte da ilha, prioridade zero.
Duvidas que continue igual? Eu, não!
bj

Anônimo disse...

De 1989 a 1997. tempo em que morei aí na Barra do Sambaqui, era sempre a mesma conversa sobre a água. Pelo visto, a CASAN ainda não aprendeu a respeitar a comunidade.Solução: fechar as pontes e cobrar ingresso bem caro, para que a invasão valha a pena.