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ILHA DA FRUSTRAÇÃO
Por Laudelino José Sardá*
ILHA DA FRUSTRAÇÃO
Por Laudelino José Sardá*
O verão de Florianópolis evapora-se em frustrações, mesmo com o caos e as mazelas da surrada profecia. O Rio do Braz alongou a velha e emporcalhada história, jogando fezes in natura na Praia de Canasvieiras, e ambulantes lotaram todas as praias. Locadores de equipamentos náuticos tomaram conta do mar e limitaram o fluxo de banhistas na areia.
A Companhia Teatro Sim... Por Que Não? foi o suspiro cultural, com a peça A Vida Como Ela É. Um professor argentino queixou-se: “Venho a Florianópolis há 15 anos e não sei qual a sua cultura!” E eu justifiquei: “O prefeito também não sabe.”
A violência voltou a premiar os argentinos – dois assassinados. Mas a Segurança elegeu um deputado, viu? E, como se repete há 30 anos, as chuvas empurraram turistas para os shoppings e o Centro da cidade, ajudando a imobilizar ainda mais a Ilha.
E neste feriadão de Carnaval, não foi diferente. Até a festa de Momo perdeu o humor ilhéu. Afinal, que cidade é esta? É a do alcaide alienígena, que em oito anos não conseguiu sequer revitalizar o Largo do Mercado Público, agora em processo de privatização. Mas não é patrimônio público? O Aterro da Baía Sul, que já foi ótimo para o lazer, agora recebe até sucatas de veículos apreendidos.
Aqui, nada se sustenta na moral. E ainda incriminam e reclamam do rigor da procuradora Analúcia Hartmann! Floripa é a cidade do desmando, onde há jeitinho para os atos ilícitos. Mas a causa é a ausência de um plano diretor decente, capaz de brecar a ganância de quem só quer construir, até esgotar e arruinar totalmente a cidade.
Os vereadores, avessos a um plano diretor rigoroso, elegeram seu presidente sob denúncias de corrupção. E onde estão os corruptores, que fazem da Ilha um cenário de negócios irregulares?
Você, leitor, já quer saber como será o próximo verão? Está na profecia do bruxo.
A Companhia Teatro Sim... Por Que Não? foi o suspiro cultural, com a peça A Vida Como Ela É. Um professor argentino queixou-se: “Venho a Florianópolis há 15 anos e não sei qual a sua cultura!” E eu justifiquei: “O prefeito também não sabe.”
A violência voltou a premiar os argentinos – dois assassinados. Mas a Segurança elegeu um deputado, viu? E, como se repete há 30 anos, as chuvas empurraram turistas para os shoppings e o Centro da cidade, ajudando a imobilizar ainda mais a Ilha.
E neste feriadão de Carnaval, não foi diferente. Até a festa de Momo perdeu o humor ilhéu. Afinal, que cidade é esta? É a do alcaide alienígena, que em oito anos não conseguiu sequer revitalizar o Largo do Mercado Público, agora em processo de privatização. Mas não é patrimônio público? O Aterro da Baía Sul, que já foi ótimo para o lazer, agora recebe até sucatas de veículos apreendidos.
Aqui, nada se sustenta na moral. E ainda incriminam e reclamam do rigor da procuradora Analúcia Hartmann! Floripa é a cidade do desmando, onde há jeitinho para os atos ilícitos. Mas a causa é a ausência de um plano diretor decente, capaz de brecar a ganância de quem só quer construir, até esgotar e arruinar totalmente a cidade.
Os vereadores, avessos a um plano diretor rigoroso, elegeram seu presidente sob denúncias de corrupção. E onde estão os corruptores, que fazem da Ilha um cenário de negócios irregulares?
Você, leitor, já quer saber como será o próximo verão? Está na profecia do bruxo.
* Jornalista e professor universitário.
Texto publicado na edição de hoje (10.3) do
jornal Diário Catarinense (Florianópolis-SC)
Texto publicado na edição de hoje (10.3) do
jornal Diário Catarinense (Florianópolis-SC)
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Democracia no Brasil
é tema de palestra
sexta-feira no Cesusc
é tema de palestra
sexta-feira no Cesusc
"A Construção da Democracia no Brasil" é o tema da palestra do Secretário Nacional de Justiça e presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão Pires Junior, na aula inaugural do semestre da Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis (Cesusc). O evento acontece nesta sexta-feira (11.3), às 19 horas, no auditório da instituição com entrada gratuita. Faça sua reserva de vaga pelo e-mail imprensa@cesusc.edu.br.
O palestrante
Paulo Abrão Pires Junior atualmente é Secretário Nacional de Justiça e presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.
Possui diversos artigos publicados, além de ser membro do conselho editorial de diversas revistas científicas. É organizador das seguintes obras publicadas: "Assessoria Jurídica Popular" (Edipucrs), "Diálogos em Direito Público"(Edipucrs), "Repressão e Memória Política no Contexto Ibero-Americano" (Universidade de Coimbra/MJ).
Juiz do Tribunal para a Justiça Restaurativa em El Salvador (2009). É consultor do INEP/MEC e da SESU/MEC. É membro Consultivo do Centro de Referência Memórias Reveladas do Arquivo Público da Casa Civil da Presidência da República. É Membro do Conselho de Orientação Cultural do Memorial da Resistência do Governo do Estado de São Paulo. É diretor do Programa de Cooperação Internacional sobre Justiça de Transição ABC-MRE/PNUD/MJ. É Coordenador Geral da Comissão de Implantação do Memorial da Anistia Política no Brasil.
Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2009). Mestre em Direito pela Unisinos (2000). Especialista em Direitos Humanos e Processos de Democratização pela Universidade do Chile (2010). Bacharel em Direito pela Universidade federal de Uberlândia (1997). É professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e professor convidado do Curso de Mestrado em Direito da Universidade Católica de Brasília (UCB). Foi coordenador do Departamento de Direito Público da PUCRS (2003-2007).
Foi coordenador da Assessoria Jurídica da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (2004). Foi membro do Conselho Municipal de Ciencia e Tecnologia de Porto Alegre do Município de Porto Alegre (2004). Foi membro do Conselho Municipal de Segurança Pública do Município de Porto Alegre (2004). Foi consultor do PNUD/ONU em pesquisa sobre Financiamento da Educação no Brasil (2003-2004). Foi Vice-presidente da ABEDi - Associação Brasileira do Ensino do Direito (2007-2010).
Foi membro do Grupo de Trabalho da Presidência da República para a elaboração do projeto de lei para a criação da Comissão Nacional da Verdade (2009). Integrou a Missão Brasileira de Implementação da Universidade do Cabo Verde - África - pelo MRE Itamaraty/MEC (2006) e a Missão Brasileira sobre a Lei de Anistia junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos na OEA - Organização dos Estados Americanos em Washington (2008). Participou de representações brasileiras em atividades no Chile, Portugal, Espanha e Inglaterra.
Possui diversos artigos publicados, além de ser membro do conselho editorial de diversas revistas científicas. É organizador das seguintes obras publicadas: "Assessoria Jurídica Popular" (Edipucrs), "Diálogos em Direito Público"(Edipucrs), "Repressão e Memória Política no Contexto Ibero-Americano" (Universidade de Coimbra/MJ).
Juiz do Tribunal para a Justiça Restaurativa em El Salvador (2009). É consultor do INEP/MEC e da SESU/MEC. É membro Consultivo do Centro de Referência Memórias Reveladas do Arquivo Público da Casa Civil da Presidência da República. É Membro do Conselho de Orientação Cultural do Memorial da Resistência do Governo do Estado de São Paulo. É diretor do Programa de Cooperação Internacional sobre Justiça de Transição ABC-MRE/PNUD/MJ. É Coordenador Geral da Comissão de Implantação do Memorial da Anistia Política no Brasil.
Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2009). Mestre em Direito pela Unisinos (2000). Especialista em Direitos Humanos e Processos de Democratização pela Universidade do Chile (2010). Bacharel em Direito pela Universidade federal de Uberlândia (1997). É professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e professor convidado do Curso de Mestrado em Direito da Universidade Católica de Brasília (UCB). Foi coordenador do Departamento de Direito Público da PUCRS (2003-2007).
Foi coordenador da Assessoria Jurídica da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (2004). Foi membro do Conselho Municipal de Ciencia e Tecnologia de Porto Alegre do Município de Porto Alegre (2004). Foi membro do Conselho Municipal de Segurança Pública do Município de Porto Alegre (2004). Foi consultor do PNUD/ONU em pesquisa sobre Financiamento da Educação no Brasil (2003-2004). Foi Vice-presidente da ABEDi - Associação Brasileira do Ensino do Direito (2007-2010).
Foi membro do Grupo de Trabalho da Presidência da República para a elaboração do projeto de lei para a criação da Comissão Nacional da Verdade (2009). Integrou a Missão Brasileira de Implementação da Universidade do Cabo Verde - África - pelo MRE Itamaraty/MEC (2006) e a Missão Brasileira sobre a Lei de Anistia junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos na OEA - Organização dos Estados Americanos em Washington (2008). Participou de representações brasileiras em atividades no Chile, Portugal, Espanha e Inglaterra.
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Fosfateira da Bunge coloca
paraíso ecológico em risco
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Mais detalhes no site PortoGente
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