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JÁ ERA!
Floram põe abaixo
restaurante irregular
na praia das Flores
JÁ ERA!
Floram põe abaixo
restaurante irregular
na praia das Flores
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Foi iniciada hoje de manhã a demolição do restaurante Kacimba, erguido em área de preservação permanente - a faixa de areia da praia. Até o início da década passada havia no local apenas uma canoa, abrigada sob as árvores. Depois foi colocado um trailer de lanches, levantado um pequeno muro e aterrada parte da praia. Isso aconteceu em 2004. No mês de agosto do mesmo ano, o órgão municipal de meio ambiente (Floram), embargou a obra, notificando o responsável para que demolisse a mureta e recuperasse a área. O que viu em seguida foi a construção de um restaurante - Kacimba - posto abaixo por uma equipe contratada pela Floram com apoio de guardas municipais.
Valmor Dutra, residente nas imediações, afirmou que tem o domínio da área e paga as taxas por ocupação de área de marinha. É ele quem figura como responsável no processo administrativo instaurado pela Floram em 2004 e reclama: "Fui notificado ontem (4.3) para que em 30 dias promovesse a demolição e recuperasse a área. Se não fizesse isso a Floram faria e cobraria pelo serviço". Nervoso, Valmor condenou a ação, contabilizando os prejuízos. O casal que arrendou a área e ergueu o restaurante, morava numa casa alugada por ele. "Estão foragidos. O casal e o cunhado do cara. Me devem dois anos de aluguel", garantiu. Além disso, "deixaram uma dívida de R$ 20 mil com a Celesc". Devido a todos esses problemas ele se dirigiu ao Centro de Florianópolis no final da manhã para conversar com seu advogado.
Os serviços continuam no local. O material que estava no interior do restaurante e o que resultou da demolição, ficará depositado na Floram à disposição de seus donos. Segundo o fiscal ambiental João Carlos de Souza, outras edificações sobre a praia na área onde existiu o Kacimba, poderão ter o mesmo destino, tramitando processos na Floram com esse objetivo. Construções irregulares em outras áreas do distrito de Santo Antônio de Lisboa também estão na mira do órgão. O restaurante Deck, na orla de Santo Antônio, por exemplo, pode ter destino semelhante.
Valmor Dutra, residente nas imediações, afirmou que tem o domínio da área e paga as taxas por ocupação de área de marinha. É ele quem figura como responsável no processo administrativo instaurado pela Floram em 2004 e reclama: "Fui notificado ontem (4.3) para que em 30 dias promovesse a demolição e recuperasse a área. Se não fizesse isso a Floram faria e cobraria pelo serviço". Nervoso, Valmor condenou a ação, contabilizando os prejuízos. O casal que arrendou a área e ergueu o restaurante, morava numa casa alugada por ele. "Estão foragidos. O casal e o cunhado do cara. Me devem dois anos de aluguel", garantiu. Além disso, "deixaram uma dívida de R$ 20 mil com a Celesc". Devido a todos esses problemas ele se dirigiu ao Centro de Florianópolis no final da manhã para conversar com seu advogado.
Os serviços continuam no local. O material que estava no interior do restaurante e o que resultou da demolição, ficará depositado na Floram à disposição de seus donos. Segundo o fiscal ambiental João Carlos de Souza, outras edificações sobre a praia na área onde existiu o Kacimba, poderão ter o mesmo destino, tramitando processos na Floram com esse objetivo. Construções irregulares em outras áreas do distrito de Santo Antônio de Lisboa também estão na mira do órgão. O restaurante Deck, na orla de Santo Antônio, por exemplo, pode ter destino semelhante.
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ENQUANTO ISSO...
ENQUANTO ISSO...
2 comentários:
Até que enfim tomam providências. Tomara venham outras assim! Daí haverá esperança pra ilha!
bj
Teoricamente as casas ao lado, deveriam ser demolidas também.
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