23.6.09

AQUI JAZ,
O ESTADO!

Confira a situação do acervo fotográfico e documental do jornal O Estado, o mais importante de Santa Catarina entre as décadas de 1960 e 1980. No final dos anos 1990 entrou em decadência até fechar as portas recentemente. Formou várias gerações de profissionais, foi referência no jornalismo e hoje está resumido ao que veremos abaixo.

Fui alertado ontem (22.6) sobre a situação pelo colega Alessandro Bonassoli, que baixou em seu blog um vídeo do jornalista Ozias Alves Júnior. Cesar Valente e outros comentaram a denúncia. Hoje (23.6), recebi via e-mail uma coleção de fotos que não deixam dúvidas sobre a situação do acervo do jornal O ESTADO. É de cortar o coração. O meu e o de Elói Galloti, Sérgio "Canga" Rubin , Jura, Nei Vidal, Flávio, Nelson Rolim, Sardá, Orestes de Araújo, Tancredo, Marcílio Medeiros, Vilson Libório, Marcos Nunes Pires, sr Fernando Costa, sr Osmar, Carlão, Celso Vicenzi, Rivaldo Souza, Bonson, Paulo da Costa Ramos, Sérgio da Costa Ramos, Moacir Pereira, Cesar Valente, Carlos Damião, Yan Boechat, Diógenes Botelho, Lúcio Lambranho, Nilva Bianco, Sílvia Pavesi, Cacau Menezes, Aldírio Simões, Mário Medaglia, Paulo Brito, Sérgio Ribeiro, Gisa Frantz, Cláudio Silva da Silva (Sarará), Bento Silvério, Silvia Fantinati, Lu (diagramação), Nado "Lima", o vigia Aranha, o sr Hercílio e a d Marlene, Carlos Silva, Tarcísio Mattos, Sérgio Rosário, Carlos Hee, Baby Espíndola, Carlos Neto, Mauro Pires, Pedro Schmidt, Deluana Buss, Christiane Congro, Hadilson Savi, Hermínio Nunes, Ludmila Souza, Helô Reinert, Rita de Cássia Costa, Urbaninho Salles, Débora Almada, João Carlos Mendonça, Angelo Medeiros, João dos Passos Martins Neto, Mário Pereira, Toninho Kovalsky Sobrinho, Brígida, Luiza Argolo, Carla Cabral, Carla Pessoto, Liliana Reales, Ricardo Carle, Paulo Dutra,Aldo Granjeiro, Everson (Chico) Faganello, Eduardo Paredes, Eduardo Goulart, Valmor Fritsche, Valdir Cachoeira, Luciano Bittencourt, Cláudia Sanz, Evaldo Willerding, Edson Rosa, Gilberto Gonçalves, Olívio Lamas, Marco Cezar, Carol do Valle Pereira, Zury Machado, Miro (Cláudio Silva), Paulo Martins, Édio Orleans, Clóvis Medeiros, Danísio Cardoso, Iria Silva, Ivana, Rogério Junkes, Dani (telefonista), Lagoa, Marinho, o Pereira da sucursal de Itajaí, o Silveira de Joinville, Marcos Bedin, Adelor Lessa, Luis Veríssimo... e mais (acrescentado em 24.6) Denise Christians, Cao Cancelier, Cris (diagramadora), Milene Margarida, Nelson Zambom, Lena Obst, Dario de Almeida Prado, Maria Cristina Tonetto, Jane Miklasevicius, Jucélia Fernandes, Jorge Tiburski, Claudia Erthal, Mirela Vieira, Jarson Frank, Lenir Gomes, Denise Christians, Suzete Antunes, Beto Stodieck, Heron Domingues, Jorge Massarolo, Bido Muniz, Denise Lacerda, Heloisa Dalanhol, Rossana, Tayana, Romeu, Luiz Fernando Bond, Ademar, Eduardo Pinto, Ricardo Garcia, Doroti Sturdze, Jefferson (Fifo) Lima, Carlos Ady Vieira, Orlando Tambosi, Marcos Heise, Evaristo Vieira, sr Ananias, Denires Rodrigues, Paulo Arenhart, Dauro Veras, Sérgio Lopes, Bonifácio Thiesen, Renato de Souza, Fábio Gadotti... (segue), Paulo Leonardo Medeiros Vieira, Sandra Werle, Davi Zócoli, Nilson Nascimento, Luciane Zuê (a Lu, diagramadora, citada acima com o nome incompleto), Vana Goulart, Lúcia Helena Vieira, Flávio de Sturdze, Olívio Lamas, Aloysio Amorim, Ozias Alves Júnior... (segue) Carlos Paniz, Carlão Stegmann, Zeca Virtuoso, Alessandro Bonassoli, Jeferson Dalmoro, Jeferson Cioatto, Paulo de Tarso, Jalt, Elaine Borges, Carlito Costa.... (segue) Carmem Kovalski.... (segue) Zurildo (motorista), sr Jairo (motorista, dono da Toyota, lembram?), Nicácio (motorista, hoje repórter da RBS TV), sr Olegário, sr Dominguinhos, Brígido (laboratorista), Sérgio (vigia), Adriano Kalil, Cláudio Silva (Miro), Cláudio Vieira... (acrescentados em 25.6) Angelo Poletto, Marco Antônio Zanfra, Paulo Clóvis Schmidt, Clóvis Medeiros, Rosana Bond, Marcelo Bittecourt, Carlos Alberto Ferreira, Enio Parker, Paulo Jorge (PJ) Marques, Polidoro Jr, Ildo Silva, Graziela Manes, Angelita Correa, Celso Gick, Mario Inácio Coelho, Kido, Lauro Cordeiro, Laureci Cordeiro, Ivonei Fazzioni, Monique Vandresen, Evandro Assunção, Ariel Bottaro, Paulo Esteche, Alexandre Winck, Flavio Cardoso Jr., Pedro Fernando, Maria Viccari, Mazinho, (motorista) Marta Scherer, Maristela Cordeiro, Julia, Sergio Negrão, Edinete, Cleide Ramela, Diógenes Fischer, Paulo de La Pasqua, Isaias Pinto, Imara Stallbaum, Antonio Mafalda, Luiz Mendes, Luis Prates, Belmiro Sauthier, Laudelino, Marcelo Bittencourt, Paula Milano, Colombo de Souza, Sandra Anuseck, Gerson Polo, Henrique Ungaretti... (acrescentados em 26.6) Áureo Moraes, Gilmar Corrêa... (segue)


Situação do acervo fotográfico.

Aqui existiu uma Redação, denominada Rodolfo Sullivan.

Antigo almoxarifado, a menina dos olhos de Marcos Nunes Pires.





Laboratório fotográfico: origem de Tarcísio Mattos, Sarará, Carlos Silva...

Ante-sala da sala da presidência.

Porta de entrada.

O caso já chegou ao conhecimento do Ministério Público Estadual (MPE). Um pedido de garantia da integridade desse acervo foi protocolado junto a Ouvidoria do MPE-SC (nº 2009623184711367). Alguma providência pode ser tomada ainda nessa quarta-feira. Os cursos de História da UFSC e Udesc também tomaram conhecimento da situação.

38 comentários:

Anônimo disse...

CELSO, trata-se de um crime e seus responsáveis precisam ser punidos.

Cristiane Fontinha disse...

Apesar de não ter trabalhando no O Estado, fiquei de coração partido com tamanho descaso.

Or y Undo disse...

Se o povo catarinense não se importa com esse crime contra sua própria memória, quem haverá de?

Dauro Veras disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dauro Veras disse...

Pode acrescentar meu nome aí. Dauro Veras, 1986 a 1987: revisor, repórter de polícia e de geral.

Diego Wendhausen Passos disse...

É lamentável ver um jornal que foi referência ter ficado nessa situação. Espero que alguém fique responsável pela re-organização deste local, parte da história do jornalismo catarinense.

Abraços

Denise disse...

Caro Celso, passei hoje pelo teu blog, e ao ler os nomes de colegas, muitos falecidos, outros muito longe geograficamente e vários por aí, apertou-me novamente a saudade que senti fortemente ontem, quando vi o video que você cita. Fui lembrando, lembrando, e acabei fazendo uma lista de outros nomes que lembrei, para colaborar com a tua.
Grande beijo
Denise Christians

Lena Obst, Maria Cristina Tonetto, Jane Miklasevicius, Jucélia Fernandes, Jorge Tiburski, Claudia Erthal, Mirela Vieira, Jarson Frank, Lenir Gomes, Paulo Pescoço, Denise Christians, Suzete Antunes, Beto Stodieck, Wilson Libório, Heron Domingues, Jorge Massarolo, Bido Muniz, Denise Lacerda, Heloisa Dalanhol, Rossana, Tayana, Romeu, Luiz Fernando Bond, Ademar, Eduardo Pinto, Ricardo Garcia, Doroti Sturdze, Jefferson (fifo) Lima, Denires Rodrigues, Fábio Gadotti...

Mylene Margarida disse...

Ô meu querido!
Eu também fiz parte da história do 'Mais Antigo' e ele fez parte da minha história. Foi meu primeiro emprego, em 1985, como revisora, supervisionada pela revisora-mor Jucélia Fernandes. Também foi lá que aprendi a diagramar com o Heron Domingues, no mesmo ano. Voltei em 1989, como repórter e subeditora, depois de passar pelo DC, quando conheci o fotógrafo Hermínio Nunes, atualmente meu marido. Como podes ver, nossas histórias se encontram.

Mylene Margarida disse...

Ah! E acrescenta na tua lista a Sandra Werle, o Davi Zócoli e o Nilson Nascimento. A Lu da diagramação, é a Luciane Zuê, que era da revisão e ficou no meu lugar, na diagramação, quando fui para o DC.

Fábio disse...

Caro Celso,
Também tô nessa lista, de coração partido - Fábio Mafra, repórter e editor, de 1998 a 2000, acho que no último suspiro de jornalismo feito ali...

Anônimo disse...

Também fiquei muito triste. Apesar da pequena contribuição (1999-2000), a admiração era desde muito tempo pelo "Mais antigo"...
Rodrigo Sell

CARMEN KOWALSKI disse...

Junte-se à lista de nomes, o meu: CARMEN KOWALSKI, viúva do Jornalista Toninho Kowalski.
Tenho em mãos, neste momento, a Carteira de Trabalho do Toninho onde está anotado o primeiro Contrato de Trabalho com a Emprêsa Editôra "O ESTADO" Ltda (sic). Foi em 1969 e, não tenho a menor dúvida de que, se vivo estivesse, ainda seria lá, nas páginas d"O MAIS ANTIGO", que ele estaria exercitando o que mais amava na vida: a lide diária do jornalismo.
Advogado por formação era, no entanto, no trato com a informação jornalística, que ele mais se realizava. Ratifique-se que toda esta atividade sempre foi desempenhada na menina dos olhos dele: o jornal "O ESTADO".
Perdi muitas horas de namoro, noivado, casamento para "O ESTADO"....
Participei de lutas significativas para a regularização da profissão....
Participei da reestruturação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do qual Toninho foi Presidente nos anos 70.
Vibrei com o Prêmio de Jornalismo Jerônimo Coelho conferido pela Assembléia Legislativa de Santa Catarina ao Toninho no ano de 1977.
Participei da empreitada Implantação do Curso de Jornalismo na UFSC. Toninho estava entre os idealizadores do Curso.
Quando abriu o DC, Toninho foi um dos primeiros convidados para integrar a equipe do novo jornal. No entanto, não quis e não admitia a possibilidade de "traição" ao seu Jornal do coração. E lá permaneceu.
Em 1972, iniciou sua trajetória jornalística em nível nacional quando aceitou o convite para ser correspondente do Jornal "O GLOBO" do Rio de Janeiro.
No entanto, não abandonou suas raízes. Continuou no Jornal "O ESTADO"
Bem...........Hoje, diante destas fotos que são, antes de quaisquer considerações, uma afronta e um desrespeito à mémória de um jornalista que DEU SUA VIDA AO JORNAL "O ESTADO", expresso em palavras bem populares: Ainda bem que ele está morto para não ter a infelicidade de ver o esfacelamento daquilo que foi a vida dele.
Desculpem o desabafo, mas é inconcebível que um Jornal que foi, por décadas, o mais lido meio de comunicação e, por este motivo, é a história do jornalismo catarinense não merecia este tratamento desrespeitoso.
Espero que, conforme veiculado, O Ministério Público de SC responsabilize aqueles que, tinham, por dever, preservar a história de um segmento tão importante para a sociedade catarinense, o jornalismo.

Botelho disse...

Celso,

O que vi em seu blog foi um retrato cruel de nosso passado. Uma situação chocante. Postei um texto sobre o assunto no meu blog e tomei a liberdade de usar uma foto sua. Também abusei de sua pessoa no texto. Se quiser dar uma olhada tá lá no http://botelheco.blogspot.com/2009/06/um-retrato-cruel-do-meu-passado.html

Vê se dá um esporro aí nos "homi". Cabe também perguntar: E o sindicato dos jornalistas já se manifestou?

Adriana Füchter disse...

Prevendo algo assim, pouco tempo antes de fecharem, pedi auxilio ao meu amigo Fotografo Marco Cezar, e fui neste acervo buscar fotos que Oreste Araújo havia feito de minha familia. Na época assinei um documento de responsabilidade pela guarda destes negativos do acervo. Parece que acertei, os negativos de autoria do Orestes estão são e salvos comigo e graças a boa vontade do Marco e outros funcionários da época... Infelizmente, era previsivel isto... Não me surpreendo. Adriana Füchter

Yan Boechat disse...

Triste demais. Mas as lembrancas daqueles anos pra la de divertidos - e sofridos - não se apagam assim.


Abração, Galo, saudades daqueles tempos

J.L.CIBILS disse...

Adriana, favor entregar os negativos ao legitimo proprietario,o Sr Orestes, que inclusive é vizinho aqui de Barreiros, nao custa nada fazer uma vizitinha e devolver, pois o Marcos creio nao deva ter pedido permissao ao Orestes, ( direito a propriedade altoral é previsto em lei ).
bacana de sua parte ter guardado, mas o Orestes vai ficar muito feliz se receber eles de volta.

Nilva Bianco disse...

"O Mais Antigo" foi meu primeiro emprego como jornalista, repórter de Geral de 92 a 94. Tenho ótimas lembranças dessa época,trabalhando com você e mais um monte de gente dessa lista. Sabia que o jornal tinha falido, mas fiquei chocada com a situação mostrada no vídeo do Osias e também nas fotos. O que explica isso? Não é possível que ninguém tenha se interessado em recuperar mais de 80 anos de história, que ninguém tenha digitalizado as coleções, que os fotógrafos não tenham ido salvar seus negativos, que nenhum arquivo público, biblioteca, curso de jornalismo ou história ou mesmo produtora cultural tenha pensado em resgatar e desenvolver um trabalho a partir desse arquivo. Foi preciso que as instalações estivessem escombros de guerra para que isso acontecesse? Espero que ainda seja tempo de fazer algo.
Um grande abraço pra ti, bigodão.

Anônimo disse...

Celso! depois de uns dez anos longe, passei em frente à redação, no início de junho e não resisti a tentação de dar uma paradinha. Mas não cheguei a entrar, quando vi tudo quebrado, deu medo de me arrepender e de chorar. melhor guardar aqueles bons tempos, pensei. agora olhando estas fotos e o video no Blog do Cesar, me convenci:Floripa nunca mais será a mesma pra mim.Abraço, Romeu.

Marco Antonio Zanfra disse...

É triste, muito triste. Embora minha coexistência com o jornal tenha sido curta - um ano e quatro meses, e eu não sei por que meu nome não consta de sua extensa relação - clamo para que algo seja feito: não é apenas o acervo do jornal O Estado; é um acervo histórico e, como tal, carece de preservação.

bido disse...

Celso;

Foi inevitável; fiquei emocionado. è como se isso ai fosse emblemático, fosse a imagem de um tempo em transformação, indo pra não sei. Merda!

marcos heise disse...

É lastimável mesmo ver o que acontece com o Mais Antigo, mas confesso que nada disso surpreende e todos acho que estamos conscientes disso.
Aproveito para relembrar uma das milhares de histórias saborosas e engraçadas que lembrei ao ler o post da Carmen, viúva do Toninho Kowalski.
Carmen, o Toninho, na minha época, era editor de Internacional. Ele chegava e já ia tirando os sapatos que empurrava para baixo da mesa.
Quando ele dava mole escondíamos um dos sapatos. Ele ficava louco e saía acusando todo mundo.
Escondíamos também a régua que ele guardava no cantinho da primeira gaveta. A régua cortava mensagens vindas pelo telex que iam para a composição e também as maças que ele trazia de lanche porque estava sempre de dieta e proibido de comer as coxinhas do Seu Hercílio. Era outra 'rena' daquelas.
Bons tempos.

Angelo Poletto disse...

Salve, Celso. Como não fui citado na lista elaborada por vc, segue uma lista de alguns profissionais q me lembro do tempo em que trabalhei no mais antigo como editor (92 a 98) e depois em 2005, numa breve passagem como colunista: Carlos Alberto Ferreira, Enio Parker, Ivan Giacomelli, Paulo Jorge Marques, Polidoro Jr, Ildo Silva, Graziela Manes, Seu Adilson, Angelita Correa, Celso Gick, Mario Inácio Coelho, Kido, Lauro Cordeiro, Laureci Cordeiro, Ivonei Fazzioni, Monique Van Dresen, Evandro Assunção, Ariel Bottaro, Paulo Esteche, Marco Zanfra, Alexandre Winck, Flavio Cardoso Jr., Pedro Fernando, Maria Viccari, Mazinho, Marta Scherer, Maristela Cordeiro, Cao Carvalho, Julia, Sergião Negrão, Edinete, Cleide Ramela, Diógenes Fischer, Paulo de La Pasqua, Isaias Pinto, Imara Stallbaum, Antonio Mafalda, Luiz Mendes, Luis Prates, Belmiro Sauthier, Laudelino Sardá, Marcelo Bittencourt, Paula Milano, Colombo de Souza, Sandra Anuseck, GErson Polo, Henrique Ungaretti...

Anônimo disse...

Esse desleixo é a forma como a família sempre lidou com tudo o que tem. Jogaram tudo no lixo. Não tem mais o jornal, a rádio é aquela porcaria...a fábrica de rendas este ano mandou os funcionarios pra casa pq nao tinha como pagar salarios...é daaquele jeito. espanta ninguém ter visto abtes que o predio havia ficado largado e tudo sendo comido pelas traças. pq esperar que comeli, hoepck e afins fizessem algo? lamentável. nao fizeram nem por eles!

Anônimo disse...

Arquivo Fotográfico.

Ainda bem que o Marco Cezar, guarda quase todo o arquivo fotográfico do jornal em seu laboratório.

Abraços,

Antônio Carlos

Anônimo disse...

Marcos Heise, para corroborar tua história, um dia ele chegou em casa sem o sapato e a Andréa, nossa filha, queria saber onde o papai tinha deixado o sapato já que ele chegou em casa com apenas um pé.
Por esta e tantas outras histórias, sei que o Toninho "espernearia" até o último suspiro do último segundo para que o jornal não fechasse. É lamentável!
CARMEN KOWALSKI

Unknown disse...

Querido Celso,

é triste ver o estado do nosso O Estado, dessa sala da Redação onde não apenas trabalhei como revisora e diagramadora mas também onde me casei no dia 03/07/1986 com o Cau Cancellier.
Ao ler a reportagem e a lista de todos que por ali passaram, tantos ainda no nosso caminho e outros como Bento e Riva que jà foram, a saudade vai se misturando à tristeza de ver a irresponsabilidade daqueles que, em primeiro lugar, deveriam zelar pela memòria e pelo patrimônio da nossa terra.

Um grande abraço,

Cris.

Maria Viccari disse...

Oi Celso! Acompanho o teu blog quase que diariamente, e muito me entristeceu ver a situação do querido Jornal O Estado. Passando na SC, em frente ao prédio, a gente tem uma noção do abandono, mas não imagina que dentro do prédio esteja nesse abandono. Dá pena, pois além do lado profissional que desempenhei ali durante 12 anos, também ficaram as amizades ali feitas, muitas das quais conservo até hoje. Obrigada ao Ângelo pela lembrança, em seu comentário, do meu nome e do Mazinho (meu marido, falecido em 2000), que conheci em O Estado, e com quem tenho uma filha, hoje com 12 anos.
Espero, sinceramente, que seja dado um destino a esse patrimônio cultural, tristemente abandonado.
Abraços!
Maria Viccari

Da Redação disse...

Caro Celso,
Não é possível que tenham feito isso com o nosso "mais antigo". É um absurdo. Por coincidência, nesta sexta-feira estava no aeroporto de Floripa e vi um carro de reportagem do Diário. Fui puxar conversa com o motorista e a certa altura perguntei sobre o "mais antigo". Ele nem sabia que existia. Ao chegar em casa me deparo com um e-mail da Denise linkando com teu blog.

Arrepiei. Foi em O Estado que comecei minha carreira e foi ali que fiz amigos para o resto da vida. Além de tudo, era muito divertido trabalhar no O Estado.
Vejam aquela foto da redaçao (acho que apareço sentado). Uma maravilha. E agora esse abandono total, aos frangalhos.
O Estado faz parte da cultura catarinense e da imprensa catarinense e não pode ser perdido.
Um forte abraço a todos os amigos citados no blog.Muitas saudades e boas lembranças. Como era bom trabalhar lá.

Cris Carriconde disse...

Que tristeza
Que absurdo
Que coisa mais a cara de todo país e sua memória.

Luiz Stefanes disse...

Celso,




Favor acrescentar meu nome na lista dos trabalhadores. Trabalhei no OE entre 1987/1988, após me formar em jornalismo na UFSC.
abraço, Luiz Stefanes.

Arthur Monteiro disse...

É vergonhoso tudo isso.

Tivemos orgulho de trabalhar no melhor jornal que já foi feito em Santa Catarina. Da gloriosa Sucursal de Blumenau, sob o comando do Gervásio Luz ( depois degringolou ) com Newton Janke, Ingo Penz, Gilmar Correia, Quirino, Catarina Rodrigues.

Arthur Monteiro

Mylene Margarida disse...

Oi, Celso!
A lista tá crescendo, heimm!!! Queres mais nomes?
Tem o Almir (conhecido como Almirzinho), de Itajaí (que Deus o tenha). Eu não lembro o sobrenome dele. Fazia Polícia no OE. Também tem o Carlos Young (não sei se é assim que se escreve o sobrenome dele). Fizemos matérias juntos, em 1989, sobre a greve dos motoristas (também que Deus o tenha).
E um dos motoristas que presenciou o início do meu namoro com o Hermínio foi o Assis. Dia desses encontrei com ele no DC. Hoje é cinegrafista da RBS.
Não lembro se vi o nome do Luiz Carlos Vieira, que começou como motorista e virou fotógrafo do "Mais Antigo".
Por enquanto é isso. Se lebrar de mais alguém, aviso.

Pecus Bill disse...

Celso Martins,
meu querido Editor de Política e, de dois livros. Pelo menos dois tenho eu,não sei quanto mais tu já colocou na praça? Achei teu Blog por acaso, se tu não te importares,por aqui passarei mais vezes.
Assim como todos que aqui fizeram seus comentários de repúdio..Uns com saudades de uns..Outros com saudades de outros..O "Mais Antigo", foi a minha faculdade..Nossa, o que eu aprendi com vcs, não tem dinheiro no mundo que pague..Estou, hoje, com duas pontes safena, não foi fácil aquentar, o vídeo,muito menos as fotos da destruição..Cada nome lido,era um salto que meu coração, baleado, dava. Com todos ali aprendi um pouquinho..Poderia citar, com carinho, as manias de cada um ali marcado...
Vou pensar mais um pouco, pois fui pego de surpresa..Não sabia da existência de teu blog..Volto pra lembrar de mais alguns...
Por enquanto me despeço com um mixto de tristeza e alegria..
Tristeza: Precisa dizer porquê?
Alegria por saber da existência deste meio de comunição,e na mão de quem está,boto fé..
Está em minha frente um livro que estou relendo e, comigo trago guardado com muito carinho,uma dedicatória:
" Ao veterano profissional de redação,meu leitor e incetivador - Peco Orlenas -
O livro é: " Farol de Santa Marta, À Esquina do Atlantico".
Um grande abraço a quem ai se fez presente e, aos que estão por vir...
Citação de Carlos de Carvalho Neto: Pecos Lemos, o melhor que temos..Com citações assim, como é que vou esquecer de vcs?!?

Edio (Peco) Orleans

Ivonei Fazzioni disse...

Grande Celso,

A lista de nomes é interminável. Tentei ler e recordar de outros. Não vi o nome do Castanha, um símbolo na história de redação do jornal. Não sei seu nome, mas era o rapaz que operava os telex e nos trazia aqueles calhamaços de notícias que desciam a todo o momento.

O Almir, ao qual a Mylene se refere, era "Almir Casimiro de Oliveira".

Outro nome que não vi: Olavo Moraes.

Alan Cristhian disse...

Sou estudante do Curso de História da UFSC e penso em fazer meu TCC acerca desse importante veículo impresso de Santa Catarina...Ver essas imagens foram chocantes, fico pensando onde foram parar os exemplares desse Jornal que por décadas circulou no estado.

Que algo tenha sido feito.

Anônimo disse...

Fiquei muito triste em ver o nosso Jornal O Estado em ruínas.
Também fiz parte dessa história.
Jornalista Márcia Ávila

Anônimo disse...

Boa noite Celso,

Voce sabe que onde foram parar esse acervo de fotos do O ESTADO? Se possível, me retorne em rodrigo.darosci@terra.com.br, pois sou colecionador de fotos antigas do futebol de Florianópolis.

Att, Rodrigo Darosci

silvana disse...

Querido Celso, imagine eu , Silvana Coelho, arquivista vendo a história jogada às traças, literalmente falando; é muita dor no coração e no intelecto. Um Abraço.