30.6.09

REDAÇÃO
O ESTADO

Meados de 1997

Cláudio Silva (Miro), na redação recém informatizada do mais antigo.

O blog Sambaqui na rede iniciou as atividades em novembro de 2008. As postagens de maior movimentação até a semana passada, tiveram 10 ou 12 comentários. Nesse momento, o “Aqui jaz O Estado” (23.6.2009), revelando as condições de abandono do acervo documental, sobretudo fotográfico, do mais antigo, conta com exatos 30 comentários – que serão comentados à seu tempo. Mais umas duas dezenas de e-mails, todos igualmente indignados com a situação de desleixo do acervo.

Nos dois casos – os e-mails e os comentários – muitas lembranças de nomes de profissionais a ser acrescentados à lista inicial. Relação, aliás, que rabisquei no calor da hora, ou seja, estava com as fotos que confirmavam aquilo que o jornalista Ozias Alves Júnior havia denunciado, queria por na rede o quanto antes, mostrar às pessoas. Daí ter esquecido os nomes de muitos colegas. Felizmente todos têm bom coração e compreenderão a adrenalina dessas horas, o momento aquele em que o repórter reporta.

Por isso sei que corações como os de Raul Caldas Filho, por exemplo, podem estar partidos com a situação do acervo do mais antigo, mas certamente compreendem de que sentimento/sensação estou a me referir e o motivo do lapso de memória. O Paulinho Scarduelli também, o César Girão (teu projetor continua comigo e funciona), o Aldírio Simões... E vou ficando por aqui, citando apenas esses poucos nomes, para não esquecer outros – não é mesmo Geancarlo Proença, Débora Matte, Alessandro (Magú) Bonassolli, Brígida Polli, Renata Rosa...?


Foto achada entre os destroços do mais antigo em 23.6.2009.
Deve ser sido feita na década de 1970 por Orestes
de Araújo, Rivaldo Souza, Sérgio Rosário ou Lourival Bento.


Gisa Frantz e Marta Scherer.

Marta Scherer.


Maria Viccari (diagramação) e ao fundo Geancarlo Proença.

Geancarlo Proença.

Maristela e Alexandre (diagramação).


Rejane Wilke, Christiane Congro e Marlene Prestes.


Urbaninho Salles ao telefone e Miro ao fundo.

Paulo Esteche.


Rubens Vargas.

Claide Ramella.


Brígida Fragoso.

Paulo Dutra.



(Acrescentado em 30.6.2009, às 13h30)

"Parabéns pelo Blog. São mesmo de chorar as imagens da nossa saudosa Redaça e de uma parte de sua história (outra parte felizmente foi resgatada).

Lendo a lista dos colaboradores do Mais Antigo, gostaria de acrescentar alguns:

* Didi Korfu, o “Dedão”, eterno vigia.
* Henrique Box, chargista argentino
* Rosane Porto e Maristela Amorim, que na condição de Editor de Geral tirei da revisão (na época podia) e as coloquei na redação, lançando a partir daí dois grandes talentos.
* Bete Bieging (não sei se o sobrenome está correto).
* Julio Cancelier (irmão do Cao).
* Renan Antunes (o maluco que fazia matéria em gabinetes de sandália Havaiana, escandalizando autoridades à época).
* Jakzan Kaiser.
* Paulo Prado(editor de economia).
* Campos (repórter esportivo, morto prematuramente). Havia uma foto dele na redação.
* Piranha (diagramador).
* Luiz Henrique Boabaid (diagramador).
* Galego (diagramador).
* Silvana (arquivo).
* Celinha (arquivo).
* Maroca (administrativo).
* Fernando Stodieck.
* Paulo Goethe.
* Raul Sartori.
* Valdir Alves.
* Os correspondentes do Interior: Waldemir Chagas (falecido-Itajaí), Ionice Lorenzoni, Olivete Salmória, e João Francisco (Lages), Cristiano Carrador (Tubarão), Nei Manique (Criciúma), Laudelino Santos Neto (Tubarão), Ingo Penz (Blumenau).

Espero ter colaborado.
Um abraço
Carlos Neto".

*

(Acrescentado em 30.6.2009, às 15h43)

ACERVO PODE SER
DOADO À CIDADE

Uma fonte credenciada da família proprietária do jornal O Estado acabou de telefonar. Ninguém é favorável ao que foi feito com o acervo documental e fotográfico, que agora está bem guardado na Hoepcke Bordados, no bairro do Roçado (São José).

Ele será recuperado, não será jogado fora. Como se trata de um patrimonio de Florianópolis e de Santa Catarina, o acervo acabará sendo doado a alguma instituição, como o Arquivo Público ou a Biblioteca Pública do Estado.

Os microfilmes da coleção do jornal foram guardados por José Matusalém Comelli. As edições encadernadas estão sob o poder de Marcelo Petrelli (Morro das Cruz), embora incompleta (uma parte foi incinerada há muitos anos para dar espaço a uma poltrona usada pelos motoristas nos intervalos de serviço). Quem providenciou o transporte do acervo que se encontrava jogado nas antigas instalações de O Estado, no bairro do Saco Grande, para a fábrica no Roçado, foi o próprio Comelli. Fica o registro.

6 comentários:

Paulo Scarduelli disse...

É triste ver o que resultou com o Jornal O Estado. Na verdade, se faltavam provas para explicar porque o jornal que vendia quase 40mil exemplares em 1986 foi minguando e cedendo espaço dia após dia para o Diário Catarinense, elas estão aí. Mais do que competência, faltou comprometimento e humildade para lutar.
Caro Celso, não fiquei jamais triste porque meu nome não apareceu entre os nomes listados inicialmente. Você é um jornalista que admiro muito e não teria jamais atitude deste tipo com um profissional como você.
Parabéns pelo blog e por tudo de bom que tens feito pelo jornalismo e pela história de Santa Catarina.

Paulinho Scarduelli

Unknown disse...

Na foto mais antiga, em P&B, posso identificar alguns dinossauros dos anos 80. Sérgio Lopes, de branco, está no meio da sala; Nado Lima, diagramador, de barba, aparece à esquerda da foto; Celso Vicenzi, de barba e jaqueta, está à direita; este sentado de costas parece ser o Raul Sartori; e este escriba que vos fala está no meio, perto da coluna, de camisa xadrez. Era ainda o tempo das máquinas Remington, bem antes dos computadores. Bons tempos!

Paulo Clóvis Schmitz

J.L.CIBILS disse...

Fica uma sugestao, meu Amigo Celso, que tal um livro, contando a saga do que foi para muitos um sonho, em tentar manter vivo este que foi o Maior dos maiores.
Creio que histórias nao irao faltar, vejo que só estas contribuiçoes atraves dos comentarios já esta sendo um arquivo e tanto.

Bonassoli disse...

Celso, és um monstro! Descolastes até uma foto em que vosso humilde amigo aqui faz uma "participação especial".
Alegria total ao ver estas imagens que resgatam vários colegas que, em muitos casos, não tenho a menor idéia de onde estão.

Dauro Veras disse...

Celso, todo apoio à ideia do livro! Aproveito pra incluir mais uns nomes de colegas com quem trabalhei em 1986 e 87 no "mais antigo". Na revisão: Frank Maia, Joca Wolff, Giane Severo, Ademir Demarchi, Magna, Edson, Ricardo Carle (falecido precocemente); na redação: Chico Faganello, Fábio Brüggemann, Carlão Paniz, Luiz Stefanes, Almirzinho Casimiro (falecido), Paulo Fontes...

AngeloPoletto disse...

Caro Celso. Como sei da sua forte ligação com a memória e história catarinenses, evoco aqui mais alguns nomes, puxados da memória, que lembro terem passado pelo 'mais antigo'. Quem sabe futuramente possas fazer uma lista completa (ou quase). Sugiro até que a mesma o seja por ordem alfabética para evitar controvérsias e suscetibilidades: Luiz Gondim (arte), Alessandra (arte), Zé Dassilva (arte), Alex (revisor, hoje na GloboNews), Launi (comercial), Allan Braga, Cláudio Marcelo (sucursal Criciúma), Iria e Vanessa (arquivistas), Paulo Lemkul Vieira, Marcelo Fernandes, Simone Moreira, Mauricio Oliveira, Adauri Antunes Barbosa, Salézio, Márcia Telles (diagramadora), João (fotógrafo), Mariano... Um abraço, Galo, e parabéns pelo blog!