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FARINHADA NA BARRA
Dia 8 de maio, às 18 horas
A CRÔNICA DE OLSEN Jr.
Curso de cinema
com Chico Faganello
La Frontière de l'Aube
CINEMA E GÊNERO
FARINHADA NA BARRA
Dia 8 de maio, às 18 horas
A CRÔNICA DE OLSEN Jr.
Curso de cinema
com Chico Faganello
La Frontière de l'Aube
CINEMA E GÊNERO
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O grupo Gente da Terra marca presença em mais uma farinhada na residência de Amauri dos Santos, dia 8 de maio próximo, à partir das 18 horas. A iniciativa integra as festividades da Festa da Cruz de 2010 da Barra do Sambaqui, tendo como casal festeiro Ademir Peixoto e Maria Marciano Peixoto.
A Festa da Cruz acontece no dia 15 de maio junto à Capela de São Sebastião, com o tradicional cortejo e a presença das bandas Mexe-Mexe e Sertanejo Universitário.
A Festa da Cruz acontece no dia 15 de maio junto à Capela de São Sebastião, com o tradicional cortejo e a presença das bandas Mexe-Mexe e Sertanejo Universitário.
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- OLSEN?
- AQUI!
- OLSEN?
- AQUI!
Estive fora e por isso, novamente a crônica semanal ficou ausente...
Esse texto deveria ter chegado na sexta-feira passada...
Dito isso, vamos em frente, a música é do Ghilherme Arantes...
Foi trilha da novela "Dancin' Days", de 1978...
Também animou os nossos sonhos em um programa político (vocês lembram?)...
Está aí, "Amanhã", um belo poema de um dos nossos melhores compositores...
Com o carinho e, às vezes (muitas vezes) com esperança também...
Do poeta!
Do poeta!
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DIÁRIO DA PROVYNCIA XIV
Por Olsen Jr.
olsenjr@matrix.com.br
Por Olsen Jr.
olsenjr@matrix.com.br
CRÍTICA DA RAZÃO CANALHA
Estou pensando na “Crítica da Razão Tupiniquim”, livro do escritor Roberto Gomes, catarinense (de Blumenau) radicado em Curitiba. Ele se inspirou na “Crítica da Razão Pura”, de Immanuel Kant, para nomear o seu. Aliás, foi nesse também que Jean-Paul Sartre bebeu para escrever a sua “Crítica da Razão Dialética”... Ah! Também o do Millôr Fernandes “Crítica da Razão Impura”...
Dado os créditos com suas origens, o livro de Roberto Gomes trata do “jeitinho” brasileiro e suas implicações, é uma crítica, lógico e foi um furor na década de 1970, uma leitura obrigatória; enquanto que os outros dois, Kant e Sartre, são de filosofia mesmo, uma metafísica do primeiro sendo confrontada com a metafísica do segundo (que dizia odiar a metafísica), tem quem goste; já o Millôr faz pouco das obras de dois ex-presidentes do Brasil que também são escritores, José Sarney e o “Brejal dos Guajás” e Fernando Henrique Cardoso com “Dependência e Desenvolvimento na América Latina”...
Também vou falar desse “jeitinho” brasileiro, razão pela qual evitei a palavra “ética”, também o termo “moral” e até o “direito” para procurar entender um tipo de comportamento que está longe de ser exemplar em nosso meio.
A honestidade faz parte da civilização, dois exemplos na área esportiva:
Cerca de quinze anos atrás, o atacante Robert Fowler, do Liverpool, caiu na área e o árbitro marcou pênalti contra o Arsenal. Fowler disse para o juiz que não fora pênalti, ele apenas tropeçara. A decisão foi mantida e o próprio Fowler decidiu chutar fraco para que o goleiro Seaman defendesse. Virou celebridade.
Faz pouco tempo, um jogo remarcado pela Copa da Liga Inglesa, os jogadores do Leicester abriram espaço para que o Nottinghan marcasse o gol (feito pelo goleiro com direito a cumprimentos do goleiro adversário) porque a partida fora interrompida em decorrência de duas paradas cardíacas do zagueiro Clive Clarke. Na ocasião o Nottinghan vencia por 1 X 0. A Liga Inglesa determinou nova partida e que se reiniciasse em 0 X 0. Os jogadores do Leicester sentiram-se na obrigação moral de restituir a vantagem ao adversário. No fim acabaram virando o jogo que terminou em 3 X 2. “Estou orgulhoso dos meus jogadores” afirmou depois, Milan Mandaric, presidente do clube.
Recentemente em Porto Alegre, num jogo entre o Grêmio e o Avaí, um jogador gremista (não vou citar o nome dele) no ataque, errou um drible contra o zagueiro avaiano e acabou jogando a bola para fora, seria um tiro de meta, mas o bandeirinha assinalou um escanteio (o que foi confirmado pelo árbitro). Na sequencia, um jogador do Avaí foi expulso por discordar daquela marcação. A cobrança originou o primeiro gol da equipe da casa...
Se houvesse decência, brio, honestidade e, sobretudo o famoso fair- play no qual os ingleses parecem ser imbatíveis, o jogador gremista teria ido ao encontro do bandeirinha e dito que havia errado o drible e posto a bola para fora e que o correto seria a cobrança do tiro de meta e não do escanteio, e tudo seria resolvido de maneira a aperfeiçoar a disputa e o comportamento e não se cometeria a dupla sacanagem: da falta indevida e da expulsão imerecida prejudicando um dos lados e que em nada enriqueceu o esporte.
Talvez o clube beneficiado tenha se regozijado com o “feito”, mas amanhã poderá acontecer o contrário, então não haverá argumentos para sopesar o equívoco.
Estamos habituados em apontar a “trave no olho dos outros” (a expressão é bíblica) ignorando aquela que nos obnubila, porque é mais fácil, enquanto se olha para o outro, esquecem de nós.
Deveríamos ser implacáveis com qualquer espécie de canalhice, e isso começa em casa. Respeito é algo que se aprende, sem o exemplo, entretanto, fica difícil, lembrei do velho Bernard Shaw “De quanto mais coisas um homem se envergonha, mais respeitável ele se torna”, e isso vale para tudo!
Dado os créditos com suas origens, o livro de Roberto Gomes trata do “jeitinho” brasileiro e suas implicações, é uma crítica, lógico e foi um furor na década de 1970, uma leitura obrigatória; enquanto que os outros dois, Kant e Sartre, são de filosofia mesmo, uma metafísica do primeiro sendo confrontada com a metafísica do segundo (que dizia odiar a metafísica), tem quem goste; já o Millôr faz pouco das obras de dois ex-presidentes do Brasil que também são escritores, José Sarney e o “Brejal dos Guajás” e Fernando Henrique Cardoso com “Dependência e Desenvolvimento na América Latina”...
Também vou falar desse “jeitinho” brasileiro, razão pela qual evitei a palavra “ética”, também o termo “moral” e até o “direito” para procurar entender um tipo de comportamento que está longe de ser exemplar em nosso meio.
A honestidade faz parte da civilização, dois exemplos na área esportiva:
Cerca de quinze anos atrás, o atacante Robert Fowler, do Liverpool, caiu na área e o árbitro marcou pênalti contra o Arsenal. Fowler disse para o juiz que não fora pênalti, ele apenas tropeçara. A decisão foi mantida e o próprio Fowler decidiu chutar fraco para que o goleiro Seaman defendesse. Virou celebridade.
Faz pouco tempo, um jogo remarcado pela Copa da Liga Inglesa, os jogadores do Leicester abriram espaço para que o Nottinghan marcasse o gol (feito pelo goleiro com direito a cumprimentos do goleiro adversário) porque a partida fora interrompida em decorrência de duas paradas cardíacas do zagueiro Clive Clarke. Na ocasião o Nottinghan vencia por 1 X 0. A Liga Inglesa determinou nova partida e que se reiniciasse em 0 X 0. Os jogadores do Leicester sentiram-se na obrigação moral de restituir a vantagem ao adversário. No fim acabaram virando o jogo que terminou em 3 X 2. “Estou orgulhoso dos meus jogadores” afirmou depois, Milan Mandaric, presidente do clube.
Recentemente em Porto Alegre, num jogo entre o Grêmio e o Avaí, um jogador gremista (não vou citar o nome dele) no ataque, errou um drible contra o zagueiro avaiano e acabou jogando a bola para fora, seria um tiro de meta, mas o bandeirinha assinalou um escanteio (o que foi confirmado pelo árbitro). Na sequencia, um jogador do Avaí foi expulso por discordar daquela marcação. A cobrança originou o primeiro gol da equipe da casa...
Se houvesse decência, brio, honestidade e, sobretudo o famoso fair- play no qual os ingleses parecem ser imbatíveis, o jogador gremista teria ido ao encontro do bandeirinha e dito que havia errado o drible e posto a bola para fora e que o correto seria a cobrança do tiro de meta e não do escanteio, e tudo seria resolvido de maneira a aperfeiçoar a disputa e o comportamento e não se cometeria a dupla sacanagem: da falta indevida e da expulsão imerecida prejudicando um dos lados e que em nada enriqueceu o esporte.
Talvez o clube beneficiado tenha se regozijado com o “feito”, mas amanhã poderá acontecer o contrário, então não haverá argumentos para sopesar o equívoco.
Estamos habituados em apontar a “trave no olho dos outros” (a expressão é bíblica) ignorando aquela que nos obnubila, porque é mais fácil, enquanto se olha para o outro, esquecem de nós.
Deveríamos ser implacáveis com qualquer espécie de canalhice, e isso começa em casa. Respeito é algo que se aprende, sem o exemplo, entretanto, fica difícil, lembrei do velho Bernard Shaw “De quanto mais coisas um homem se envergonha, mais respeitável ele se torna”, e isso vale para tudo!
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O conto Núpcias marinhas, de Virgílio Várzea, vai virar filme através do curso "Introdução prática ao cinema 1– Preparação de um texto para adaptação cinematográfica", ministrado pelo cineasta Chico Faganello.
A iniciativa da Associação de Moradores de Santo Antonio de Lisboa (AMSAL) e do CESUSC visa a familiarização com a transposição da linguagem escrita para a linguagem fílmica, com noções de roteiro e análise geral com base no conto de Várzea.
O curso começará no dia 8 de maio com 30 vagas, sendo 20 para a comunidade e 10 reservadas ao Cesusc.
Acontecerá aos sábados das 14h30 às 17h30.
Gratuito para inscritos na Associação de Moradores de Santo Antonio e alunos do Cesusc. No caso dos alunos do Cesusc, o curso é válido para o cumprimento de horas complementares.
A iniciativa da Associação de Moradores de Santo Antonio de Lisboa (AMSAL) e do CESUSC visa a familiarização com a transposição da linguagem escrita para a linguagem fílmica, com noções de roteiro e análise geral com base no conto de Várzea.
O curso começará no dia 8 de maio com 30 vagas, sendo 20 para a comunidade e 10 reservadas ao Cesusc.
Acontecerá aos sábados das 14h30 às 17h30.
Gratuito para inscritos na Associação de Moradores de Santo Antonio e alunos do Cesusc. No caso dos alunos do Cesusc, o curso é válido para o cumprimento de horas complementares.
Inscrições
telefone: (48) 3335 0200
e-mail: virgilionailha@gmail.com
telefone: (48) 3335 0200
e-mail: virgilionailha@gmail.com
Conheça o trabalho de Chico Faganello.
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La Frontière de l'Aube
CINEMA E GÊNERO
23 de abril de 2010, às 19h, Fundação Cultural BADESC
LA FRONTIÈRE DE L'AUBE (França, 2009, 106 min.), de Philippe Garel, com Louis Garrel, Laura Smet, Clémentine Poidatz. Indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes 2008.
A estrela de cinema Carole, cujo marido trabalha em Hollywood, torna-se amante do fotógrafo François, encarregado de fazer uma reportagem sobre ela. Após um período de separação, causada pela presença do marido, Carole procura François. Repelida pelo ex-amante, Carole vai para um manicômio e comete suicídio. A imagem de Carole, no entanto, persegue François, interferindo em seu relacionamento com Eve, com quem ele pretende se casar. A imagem das duas mulheres, construída pelo olhar do fotógrafo, se confunde e colapsa. Este universo da construção de imagens femininas é o tema que nos interessa debater por meio deste filme.
Convidada: Marina Moros - É fotógrafa e videomaker e Doutora em literatura pela UFSC (2009). Pesquisa cinema mudo e processos fotográficos do século XIX.
Promoção: Grupo de Estudos do Projeto Poéticas do feminino e masculino, coordenado pela Profa. Dra. Maria Brígida de Miranda (CÊNICAS/CEART/UDESC)
Apoio: Fundação Cultural BADESC, R. Visconde de Ouro Preto/216 - Florianópolis, 3224-8846
Organização
Maria Brígida de Miranda (CEART/UDESC)
Fátima Costa de Lima (CEART-UDESC/CIN-UNISUL)
Janaina Träsel Martins (CCE-UFSC)
Jornadas de Gênero, Teatro e Cinema: são realizadas mensalmente e têm a finalidade de discutir questões de gênero por meio da análise de obras teatrais e cinematográficas. A cada sessão há um convidado que discute a obra apresentada, por meio da perspectiva dos estudos de gênero. Apesar do caráter acadêmico do evento, ligado a uma linha de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UDESC, sua realização em um espaço cultural no centro da cidade de Florianópolis, com acesso gratuito, visa a promover a experiência estética com obras de vanguarda pouco difundidas nos meios de comunicação habituais, a divulgação da pesquisa universitária na comunidade, e receber desta mesma comunidade suas impressões sobre temas que alimentam a pesquisa acadêmica e, muitas das vezes, lhe dão maior sentido e relevância. (F. L.)
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