3.7.09

Faltou coragem!


Além de não ter cumprido o que prometera - intervir na empresas - o prefeito Dário Berger jogou nas costas dos usuários do sistema de transportes coletivos a responsabilidade pelo pagamento das contas. O aumento nos preços das passagens foi a pior saída encontrada pelo prefeito, e seu vice, que perderam uma grande oportunidade. Ou seja, ganharam os empresários e os motoristas e cobradores, perderam os passageiros, que vão ter que apertar mais o cinto. O epílogo revelou também que Berger e Nunes não são tão corajosos como pareceu num primeiro momento. Ao contrário, capitularam rapidamente e jogaram todo o ônus nas costas da população.

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Cinearth no Museu apresenta:
Roger e Eu
Dia 4.7 (sábado)
18 horas
Museu da Escola Catarinense (antiga FAED)
Rua Saldanha Marinho, Centro.
Entrada gratuita

Michael Moore, como um incansável e inabalável rolo compressor, tentou o que todo trabalhador sempre sonhou fazer: falar com quem manda. A cidade de Flint, no estado de Michigan, EUA, sempre girou em torno do parque industrial da General Motors, lá instalado. Por isso, a decisão da empresa de remover a fábrica de lá, em meados da década de 80, trouxe desemprego e pobreza à região. A jornada de Moore, cidadão de Flint, para encontrar o presidente da GM Roger Smith e convencê-lo a visitar a cidade criou um filme bem humorado, ácido e devastador. Roger e Eu satiriza a América corporativa.

Direção: Michael Moore
Roteiro: Michael Moore
Gênero: Documentário
Origem: Estados Unidos
Duração: 91 minutos

Debatedores: Fernando Vugman ( professor de Cinema da Unisul), Zé
Carlos(Lastro – UFSC) e Carol Cruz.

2 comentários:

Daniel disse...

Desde quando Michel Moore é um documentarista razoavelmente sério? Por que não há economistas convidados para a discussão? Ou cientistas políticos? Ou será que vamos ver mais uma daquelas sessões onde se fala do neoliberalismo malvado que acaba com a vida dos trabalhadores? Até quando vamos ver as "discussões" nesse nível terrível?

Marco Antonio Zanfra disse...

Já estava me preparando em votar em Dário para governador... mas ele acaba de perder meu voto (e o de muita gente, creio): com a faca e o queijo na mão, ele acabou - desculpe a construção machista - "mijando pra trás" na ameaça de intervenção e, como sempre, jogando o ônus de suas bazófias nas costas do povo. Ângela Amin era mais macho que ele, sem bem que cuspisse no chão e coçasse o saco para o lado errado.