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Restauração revela
calçada original do
Casarão dos Andrade
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Gilberto Nahas se foi
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Convocação
Assembléia Geral
Extraordinária
da UFECO
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Deputado homenageia
Alécio Verzola na Alesc
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Restauração revela
calçada original do
Casarão dos Andrade
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Gilberto Nahas se foi
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Convocação
Assembléia Geral
Extraordinária
da UFECO
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Deputado homenageia
Alécio Verzola na Alesc
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Surge uma calçada na restauração
Surge uma calçada na restauração
As obras de restauração do casarão e engenho dos Andrade, na Praia Comprida (Caminho dos Açores), acabam de revelar a calçada original da edificação erguida em 1860. Tombado comn patrimônio histórico municipal, o imóvel foi adquirido na década de 1930 por Agenor José de Andrade (1899-1989). Atualmente é ocupado por seu filho Cláudio Andrade, presidente da Associação de Moradores de Santo Antônio de Lisboa (Amsal).
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Gilberto Pedro Hoffmann Nahas
Conheci Nagib Nahas como jornalista na década de 1970, em Florianópolis, na redação do jornal A Gazeta. Gilberto sempre escreveu artigos, expressou sua opinião. Fez da palavra a arma do debate. Mais recentemente, reencontrei o veterano na (extinta) sucursal do jornal A Notícia na Capital, escritor de cartas para a seção do leitor com suas posições sobre diferentes temas da cidade. Desde então mantive demoradas conversas com ele, cobri eventos dos ex-combatentes da guerra contra o nazi-fascismo, sentindo de perto as dificuldades dos velhinhos que encabeçam (ainda) as paradas de 7 de Setembro. Talvez por isso ele tenha me indicado para receber a Medalha da Vitória, concedida pela Associação dos Ex-Combates, o que aconteceu.
Gilberto era filho do poeta, teatrólogo e produtor cultural Nicolau Nabig Nahas (família originária de Beirute, no Libano), e da professora Carmem Hoffman, filha do comerciante de Palhoça Pedro Egídio Hoffmann e de Maria Lehmkuhl. Na Segunda Guerra atuou como telegrafista da Marinha do Brasil no apoio às embarcações mercantes, se aposentando como sargento. Como árbitro de futebol expulsou os 22 jogadores após uma briga generalizada numa partida em 1971 - o chamado 'Clássico da Vergonha' ou 'Batalha do Campo da Liga,' entre Avaí e o time alvinegro. Também foi locutor, redator e comentarista esportivo.
Sempre polêmico nas ações e opiniões, era capaz de gestos inesperados. Certa vez o encontrei entre moradores de rua. Era inverno, fazia muito frio, chovia. Gilberto ajudou no que pode, sugeriu pautas para o AN Capital. A situação daquelas pessoas o angustiava. Também se preocupava com os cães de rua e, durante muito tempo, todos os dias, ele coletava as sobras de um restaurante na praça 15 para alimentar os bichos. Gilberto era assim, um homem bom.
Segundo o DC online, Gilberto morreu vítima de câncer de próstata e pulmão. Tinha 83 anos e estava internado desde sábado no Centro de Pesquisa Oncológicas (Cepon). O velório acontece no Cemitério São Francisco de Assis, no Bairro Itacorubi, e o sepultamento será nesta quarta-feira (7.7).
Gilberto era filho do poeta, teatrólogo e produtor cultural Nicolau Nabig Nahas (família originária de Beirute, no Libano), e da professora Carmem Hoffman, filha do comerciante de Palhoça Pedro Egídio Hoffmann e de Maria Lehmkuhl. Na Segunda Guerra atuou como telegrafista da Marinha do Brasil no apoio às embarcações mercantes, se aposentando como sargento. Como árbitro de futebol expulsou os 22 jogadores após uma briga generalizada numa partida em 1971 - o chamado 'Clássico da Vergonha' ou 'Batalha do Campo da Liga,' entre Avaí e o time alvinegro. Também foi locutor, redator e comentarista esportivo.
Sempre polêmico nas ações e opiniões, era capaz de gestos inesperados. Certa vez o encontrei entre moradores de rua. Era inverno, fazia muito frio, chovia. Gilberto ajudou no que pode, sugeriu pautas para o AN Capital. A situação daquelas pessoas o angustiava. Também se preocupava com os cães de rua e, durante muito tempo, todos os dias, ele coletava as sobras de um restaurante na praça 15 para alimentar os bichos. Gilberto era assim, um homem bom.
Segundo o DC online, Gilberto morreu vítima de câncer de próstata e pulmão. Tinha 83 anos e estava internado desde sábado no Centro de Pesquisa Oncológicas (Cepon). O velório acontece no Cemitério São Francisco de Assis, no Bairro Itacorubi, e o sepultamento será nesta quarta-feira (7.7).
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Assembléia Geral
Extraordinária
da UFECO
|Extraordinária
da UFECO
União Florianopolitana das
Entidades Comunitárias
Entidades Comunitárias
Florianópolis, 6 de julho de 2010
Prezados Diretores e Diretoras
A União Florianopolitana de Entidades Comunitárias - UFECO, convida as Associações de Moradores e Conselhos Comunitários, filiados e não filiados para Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se no dia 13 de Julho de 2010, às 19:00h em primeira chamada e 19:30 h em segunda chamada, tendo como local o Auditório do SINDLIMP/SINDVIG, no Edifício Cristal Center, 1º andar, (Rua Vidal Ramos), para tratar da seguinte pauta:
1- Escolha de 4 Conselheiros para o Conselho Municipal de Educação - CME - 1 Titular e 1 Suplente para a ILHA e 1 Titular e 1 Suplente para o Continente;
2- Escolha de 2 conselheiros para o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - COMDEMA - 1 Tittular e 1 Suplente;
3- Apresentação projeto Comunicação (em andamento);
4-Apresentação Projeto Cadastro da UFECO (em andamento);
5- Informações sobre Impostos que as entidades precisam declarar (RAIS, DCTF, IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA).
* A escolha dos Conselheiros da Educação faz-se necessário por que de acordo com as regras do CME, finda uma gestão e inicia-se outra outra a partir de 14 de Julho. E a UFECO está incluida na nova regra. A pessoa interessada precisa ter a disponibilidade de tempo para frequentar as às reuniões do CME que se realizam quinzenalmente, às quartas feiras, de manhã,e participar de Câmaras temáticas referentes à educação e disponibilidade para estudar e apreender as leis referentes à educação.
* Em relação ao COMDEMA, além da disponibilidade de tempo o candidato precisa ter afinidade com o tema, qualificação na área ambiental para dar pareceres técnicos em projetos.
* Para ter direito a voto a Entidade precisa ser filiada à UFECO;
* As entidades filiadas à UFECO podem encaminhar até 03 delegados (nomes dos indicados escritos por extenso em ofício próprio ou poderão preencher ficha de inscrição que serão enviadas pelo correio. Caso não recebam a tempo pelo correio haverá ficha disponível para ser preenchida no momento da inscrição para participação na assembléia.
* Atenção: A ficha para inscrição de delegados deverá ser assinada por representante legal da Associação de Moradores ou de Conselho Comunitário (qualquer membro da diretoria desde que seja autorizado para tal);
* As Entidades não filiadas podem fazer a filiação antes do inicio da Assembléia Geral - documentos necessários: Cópia do CNJP da Entidade/Cópia da Ata de Eleição da atual diretoria registrada em cartório/Cópia do Estatuto tb registrado. Ao inscrever-se já tem direito a voto.
Atenciosamente,
1- Escolha de 4 Conselheiros para o Conselho Municipal de Educação - CME - 1 Titular e 1 Suplente para a ILHA e 1 Titular e 1 Suplente para o Continente;
2- Escolha de 2 conselheiros para o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - COMDEMA - 1 Tittular e 1 Suplente;
3- Apresentação projeto Comunicação (em andamento);
4-Apresentação Projeto Cadastro da UFECO (em andamento);
5- Informações sobre Impostos que as entidades precisam declarar (RAIS, DCTF, IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA).
Observações
* A escolha dos Conselheiros da Educação faz-se necessário por que de acordo com as regras do CME, finda uma gestão e inicia-se outra outra a partir de 14 de Julho. E a UFECO está incluida na nova regra. A pessoa interessada precisa ter a disponibilidade de tempo para frequentar as às reuniões do CME que se realizam quinzenalmente, às quartas feiras, de manhã,e participar de Câmaras temáticas referentes à educação e disponibilidade para estudar e apreender as leis referentes à educação.
* Em relação ao COMDEMA, além da disponibilidade de tempo o candidato precisa ter afinidade com o tema, qualificação na área ambiental para dar pareceres técnicos em projetos.
* Para ter direito a voto a Entidade precisa ser filiada à UFECO;
* As entidades filiadas à UFECO podem encaminhar até 03 delegados (nomes dos indicados escritos por extenso em ofício próprio ou poderão preencher ficha de inscrição que serão enviadas pelo correio. Caso não recebam a tempo pelo correio haverá ficha disponível para ser preenchida no momento da inscrição para participação na assembléia.
* Atenção: A ficha para inscrição de delegados deverá ser assinada por representante legal da Associação de Moradores ou de Conselho Comunitário (qualquer membro da diretoria desde que seja autorizado para tal);
* As Entidades não filiadas podem fazer a filiação antes do inicio da Assembléia Geral - documentos necessários: Cópia do CNJP da Entidade/Cópia da Ata de Eleição da atual diretoria registrada em cartório/Cópia do Estatuto tb registrado. Ao inscrever-se já tem direito a voto.
Atenciosamente,
Angela Maria Liuti
Presidente da UFECO
contato.ufeco@gmail.com
João Carlos Silva -1º Secretário da UFECO
Jair Batista Ramos- 2º Secretário
Presidente da UFECO
contato.ufeco@gmail.com
João Carlos Silva -1º Secretário da UFECO
Jair Batista Ramos- 2º Secretário
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Pronunciamento
do dep. Amauri Soares
sobre Alécio Verzola
do dep. Amauri Soares
sobre Alécio Verzola
[...]
E o não desta tarde também é em homenagem a Alécio Verzola, que morreu no último sábado, dia 3 de julho, da parte dos comunistas do estado de Santa Catarina. Sim, da parte dos comunistas, porque Alécio Verzola dedicou uma vida inteira à militância pela transformação da sociedade. Desde a adolescência militou no Partido Comunista Brasileiro, o PCB, ele que era descendente de uma família de comunistas, especialmente o seu tio, João Verzola, mas também de outros comunistas destacados no estado de Santa Catarina, como Roberto Motta, Álvaro Ventura, Manoel Alves Ribeiro, seu Mimo, Eglê Malheiros, esta última ainda viva.
(Palmas das galerias)
Alécio, portanto, veio de uma linhagem de comunistas, que nas décadas de 30 e 40, em Santa Catarina, lutaram verdadeiras batalhas campais contra os camisas verdes do Integralismo de Plínio Salgado. E quem conhece a história sabe que é isso mesmo, os nazifascistas brasileiros nas décadas de 30 e 40 do século passado usavam um uniforme com uma camisa verde e desfilavam, inclusive, armados pelas ruas de algumas cidades do estado. Nesta capital, vários democratas e comunistas, dirigidos pelos comunistas, lutaram em batalhas campais contra o nazifascismo.
Há muita gente importante neste estado que não gosta que se fale disso, porque se voltarmos 70 anos na história, vamos encontrar as digitais dos seus antepassados na organização do Partido Nazista, inclusive no estado de Santa Catarina. Aliás, há pessoas que ficam muito indignadas quando se fala nisso, talvez porque se esteja acertando no alvo e falando a verdade.
Alécio Verzola, portanto, vem de uma experiência de luta do povo brasileiro e catarinense contra o nazifascismo, pela participação do Brasil na II Guerra Mundial para derrotar os nazistas, pelo recrutamento de jovens catarinenses para irem para a Europa lutar contra o nazismo, pela Petrobras pública, enfim, contra a ditadura militar.
Alécio, juntamente com outros comunistas, tentou reorganizar o Partido Comunista Brasileiro no final da década de 60 e começo da década de 70. Ele, Cirineu Martins Cardoso, Teodoro Ghercov e tantos outros lutaram contra a opressão e contra a repressão, lutaram pela democracia, pelo direito de se manifestar livremente, pela liberdade de ter um deputado que usasse a tribuna e dissesse coisas do tipo das que estou dizendo nesta tarde, porque naquela época cassaram um deputado nesta Assembleia Legislativa, e ele nem era comunista, era cristão, Paulo Stuart Wright, a quem se fez uma homenagem dando seu nome ao nosso plenarinho.
Mas o Alécio, o Cirineu e o Teodoro lutaram para que os trabalhadores, para que a sociedade como um todo, e não só um deputado, pudesse lutar e manifestar-se contra a ditadura instituída em 1964. E por conta disso, por conta dessa luta legítima, necessária, vital para uma República, foram presos na Operação Barriga-Verde, em 1965. Presos de forma injusta, de forma ilegítima, torturados barbaramente, de forma injusta, de forma ilegítima e de forma ilegal.
Queremos aqui, nesta homenagem a Alécio Verzola e aos outros que citei e que já morreram, inclusive com sequelas deixadas pela tortura, como Cirineu e Teodoro, dizer que é preciso repudiar todos aqueles que os torturaram. Alguns ainda estão vivos e talvez estejam assistindo-nos pela TVAL. É importante que ouçam e prestem atenção a este repúdio de um sargento da Polícia Militar que tem um mandato de deputado estadual, a todos aqueles que torturaram Alécio Verzola, Cirineu Martins Cardoso, Teodoro Ghercov e tantos outros durante a Operação Barriga-Verde, em nosso estado, em 1975.
Alécio Verzola morreu vítima de câncer no cérebro no último sábado, sua despedida foi no domingo de manhã, no cemitério do Itacorubi, e em seguida foi levado para ao crematório de Balneário Camboriú.
Queremos fazer esta homenagem a esses comunistas, especialmente a Alécio Verzola, a todos os seus amigos e familiares, a todos aqueles que acreditam na justiça; a todos aqueles que continuam e continuarão lutando pela liberdade, lutando contra a exploração, lutando contra a opressão dos homens pelos homens, em nosso país e neste mundo.
Honra e glória a Alécio Verzola e a todos os seus companheiros!
Muito obrigado!
(Palmas)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
(Palmas das galerias)
Alécio, portanto, veio de uma linhagem de comunistas, que nas décadas de 30 e 40, em Santa Catarina, lutaram verdadeiras batalhas campais contra os camisas verdes do Integralismo de Plínio Salgado. E quem conhece a história sabe que é isso mesmo, os nazifascistas brasileiros nas décadas de 30 e 40 do século passado usavam um uniforme com uma camisa verde e desfilavam, inclusive, armados pelas ruas de algumas cidades do estado. Nesta capital, vários democratas e comunistas, dirigidos pelos comunistas, lutaram em batalhas campais contra o nazifascismo.
Há muita gente importante neste estado que não gosta que se fale disso, porque se voltarmos 70 anos na história, vamos encontrar as digitais dos seus antepassados na organização do Partido Nazista, inclusive no estado de Santa Catarina. Aliás, há pessoas que ficam muito indignadas quando se fala nisso, talvez porque se esteja acertando no alvo e falando a verdade.
Alécio Verzola, portanto, vem de uma experiência de luta do povo brasileiro e catarinense contra o nazifascismo, pela participação do Brasil na II Guerra Mundial para derrotar os nazistas, pelo recrutamento de jovens catarinenses para irem para a Europa lutar contra o nazismo, pela Petrobras pública, enfim, contra a ditadura militar.
Alécio, juntamente com outros comunistas, tentou reorganizar o Partido Comunista Brasileiro no final da década de 60 e começo da década de 70. Ele, Cirineu Martins Cardoso, Teodoro Ghercov e tantos outros lutaram contra a opressão e contra a repressão, lutaram pela democracia, pelo direito de se manifestar livremente, pela liberdade de ter um deputado que usasse a tribuna e dissesse coisas do tipo das que estou dizendo nesta tarde, porque naquela época cassaram um deputado nesta Assembleia Legislativa, e ele nem era comunista, era cristão, Paulo Stuart Wright, a quem se fez uma homenagem dando seu nome ao nosso plenarinho.
Mas o Alécio, o Cirineu e o Teodoro lutaram para que os trabalhadores, para que a sociedade como um todo, e não só um deputado, pudesse lutar e manifestar-se contra a ditadura instituída em 1964. E por conta disso, por conta dessa luta legítima, necessária, vital para uma República, foram presos na Operação Barriga-Verde, em 1965. Presos de forma injusta, de forma ilegítima, torturados barbaramente, de forma injusta, de forma ilegítima e de forma ilegal.
Queremos aqui, nesta homenagem a Alécio Verzola e aos outros que citei e que já morreram, inclusive com sequelas deixadas pela tortura, como Cirineu e Teodoro, dizer que é preciso repudiar todos aqueles que os torturaram. Alguns ainda estão vivos e talvez estejam assistindo-nos pela TVAL. É importante que ouçam e prestem atenção a este repúdio de um sargento da Polícia Militar que tem um mandato de deputado estadual, a todos aqueles que torturaram Alécio Verzola, Cirineu Martins Cardoso, Teodoro Ghercov e tantos outros durante a Operação Barriga-Verde, em nosso estado, em 1975.
Alécio Verzola morreu vítima de câncer no cérebro no último sábado, sua despedida foi no domingo de manhã, no cemitério do Itacorubi, e em seguida foi levado para ao crematório de Balneário Camboriú.
Queremos fazer esta homenagem a esses comunistas, especialmente a Alécio Verzola, a todos os seus amigos e familiares, a todos aqueles que acreditam na justiça; a todos aqueles que continuam e continuarão lutando pela liberdade, lutando contra a exploração, lutando contra a opressão dos homens pelos homens, em nosso país e neste mundo.
Honra e glória a Alécio Verzola e a todos os seus companheiros!
Muito obrigado!
(Palmas)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
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