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Novas Cartas Baianas
Emanuel Medeiros Vieira
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Estaleiro na Baía Norte
Manifesto
da Costeira
da Armação
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O catarina
Eike Baptista
Raul Longo
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Câmara discute Armação
Texto e fotos
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NOVAS CARTAS BAIANAS
Por Emanuel Medeiros Vieira
Por Emanuel Medeiros Vieira
(Para a Célia)
Conheci Salvador em 1966, aos 21 anos, representando a AP do Rio Grande do Sul num congresso estudantil.
Discursei, ajudei a redigir documentos políticos, comi pratos-feitos, ri, bebi.
Eu e outros colegas do país ficamos numas modestas dependências de um bairro periférico.
A gente tomava conhaque para anestesiar as picadas dos mosquitos...
Vim e voltei de ônibus de Porto Alegre, onde morava e militava ativamente na política estudantil e na batalha cultural.
Conhecer a Bahia? Sim, me apaixonei.
Poderia contar histórias da primeira capital do País, dos tipos humanos que conheci no Mercado Modelo, do berimbau que comprei para a minha mãe, do mar, sempre o mar, da Baía de Todos os Santos.
Poderia falar dos a amigos que aqui fiz.
E não parei mais de vir: nunca mais.
Declamava Castro Alves em frente ao Elevador Lacerda (na praça que leva o nome do poeta).
Visitava constantemente o Pelourinho, e "escutava" (como um médium retardatário) os gemidos dos escravos.
Mais tarde, vindo receber um prêmio literário e conheci Célia. E foi para sempre.
E me lembrei de um pensamento de Pitágoras: "O homem é mortal por seus temores e imortal por seus desejos."
O turista não vê: registra.
O viajante "vê" com amor, internaliza.
Não é reproduçao de uma máquina fotográfica.
Mas não é a Bahia folclorizada pela mídia (absolutamente irreal), de um erotismo banalizado pela propaganda, que eu amo.
Conheço a cidade real, bairros, vivi na Barra, moro, e olho o mar do nosso apartamento da Graça (o bairro que mais amo em Salvador e onde queria morar), o subúrbio ferroviário, colégios, padarias. A vida real. Ando muito de ônibus, aqui não tenho carro e não sinto falta.
O que amo também? É a tradição africana, a religiosidade, a Colina Sagrada onde está a Igreja do Senhordo Bonfim, as festas populares, as procissões, os ecos de Castro Alves, o mar.
Também a lembrança de um dos maiores educadores brasileiros - talvez o nosso grande mestre na área -, chamado Anísio Teixeira -, o professor Valter da Silveira (amigo de Glauber Rocha e hoje nome de sala de cinema em Salvador), apaixonado e grande conhecedor da Sétima Arte, que me recebeu com carinho naquele 1966 num memorável almoço.
Tantas coisas para o nosso deleite.
Licor de jenipapo. Cacau. Pratos baianos. A primeira fase de Jorge Amado. As "profecias" iniciais de Glauber, de Vitória da Conquista, as lembranças de 2 de Julho, data memorável neste Estado, na qual bravos baianos (homens do povo) derrotaram as tropas portuguesas.
E foi feita a Independência.
E da amizade que fiz com o parlamentar mais ético e corajoso que conheci (de Feira de Santana): Chico Pinto.
(Que agora tenta desvendar os enigmas da eternidade.)
Mas algumas "coisas" são tão parecidas: a enganação, a corrupção, a pobreza (em geral) da classe política.
Tão longe, tão perto.
1) Considerado o menor do mundo, o metrô de Salvador com apenas 6,5 quilômetros de extensão, já consumiu R$1 bilhão, e sua construção dura mais de 10 anos.
2) O governo estadual (que veio para liquidar com a oligarquia de ACM), gasta mais com publicidade do que com segurança.
É um delírio narcísico. É impressionante.
A agremiação do mandatário estadual (lembram-se?) tinha um slogan: "Um partido que não rouba e não deixa roubar!"
Seria humor negro?
Criaram um "Estado virtual". Garanto aos amigos que não existe.
De janeiro a julho deste ano, este governo aplicou em segurança pública apenas R$21,6 milhões, enquanto gastou em publicidade 49,4 milhões.
Ou seja, mais que o dobro.
Tanta semelhanças, não é?
Não consumirei mais espaço, mas confesso que no meu coração, desde aquela primeira viagem, a desigualdade social e a concentraçãode renda continuam me espantando.
Espantando? Indignando? Também.
Acho que poucas coisas me chocam tanto (além da corrupção) é essa desigualdade obscena e a insensibilidade gritante dos detentores do poder.
Parece discurso? Eu sei. Mas não consigo escrever de outra maneira.
A mesma sensação que tive em 1966 é a de 2010.
Na essência, não mudou nada. Só a máscara é diferente.
Foi essa perpção "nacional" que me levou a optar Ação Popular antes dos 20 anos, e que me jogou no coração da luta.
E que me deu uma enraizada consciência ética e de cidadania. Ajudou a forjar o meu caráter.
Não, não me arrependo de nada.
Internamente, sinto-me muito compensado (realizado completamente a gente nunca fica) em relação ao meu ofício (a literatura) e ao território dos afetos. Tantos amigos feitos, e senti o amor - nesta existência de 65 anos-, o amor como a nossa mais radical sede antropológica.
E para homenagear a minha família, a minha mulher, os meus filhos, os meus enteados e os meus caros amigos lembrei-me de Albert Einstein:
"Nossa tarefa deveria ser aumentar o círculo de compaixão para envolver todas as criaturas viventes, toda a natureza e sua beleza, e assim nos libertamos."
Salvador, julho de 2010
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Manifesto da Costeira da Armação
Governador Celso Ramos
(Protocolado no MP e ICMBio)
Governador Celso Ramos
(Protocolado no MP e ICMBio)
M A N I F E S T O
A comunidade da Costeira da Armação da Piedade do Norte, juntamente com outras do município de Governador Celso Ramos vem, por meio deste, MANIFESTAR ao Ministério Público, Conselho Gestor da APA de Anhatomirim e a quem mais interessar possa nossa INSATISFAÇÃO E DESACORDO À LOCALIZAÇÃO PREVISTA PARA IMPLANTAÇÃO DO ESTALEIRO OSX NO MUNICÍPIO VIZINHO (BIGUAÇÚ).
Alguns dos motivos que nos conduziram a este estão relacionados aos impactos ambientais levantados pelo EIA – Estudos de Impactos Ambientais, e às reuniões com as comunidades para discussão e tomada de posição frente ao empreendimento (arrazoado nas ATAS 1 e 2 da Associação de Moradores da Costeira da Armação).
• Dragagem do principal berçário/criadouro de camarões da Região, sem compensação possível.
• Restrição da área de pesca, principalmente se considerada a necessidade de grandes áreas para o casseio, pelo aprofundamento da região fronteira a APA de Anhatomirim para execução do canal de navegação de acesso ao estaleiro.
• A APA de Anhatomirim, incluindo a própria ilha, encontra-se na área de influência direta (AID) do empreendimento (pg. 13 do RIMA), ainda que a mancha de óleo simulada o tenha sido por somente duas horas (o que é um tempo muito pequeno).
• No contorno de probabilidade para derramamento de óleo (pg. 21 do RIMA) a APA de Anhatomirim seria atingida com 70% de probabilidade.
• Os golfinhos cinza, razão de criação da APA, se reproduzem o ano todo e tem as áreas a serem atingidas pelo empreendimento protegidas como refúgio. Não foram abordados impactos sobre sua reprodução no EIA.
• Sem o criadouro de camarão e com a impossibilidade da pesca por casseio, a principal atividade econômica da região seria afetada deixando sem sustento e emprego inúmeras de famílias.
• Poucas pessoas dos dois municípios afetados serão absorvidas pelo empreendimento e, ainda assim, em sua maioria a comunidade já possui emprego, renda e profissão, com ênfase para as atividades de pesca e turismo.
• A migração de um número não previsto de pessoas para a região em busca de um sonhado emprego no estaleiro irá gerar um rápido crescimento populacional sem infra-estrutura, escolas, postos de saúde, moradia, etc., com grande número de desempregados levando a uma elevação do quadro de criminalidade, hoje baixíssimo em Governador Celso Ramos.
Pelas razões acima citadas e outras mais, a comunidade está ciente que tem tudo a perder com a instalação desse empreendimento, totalmente contra a vocação da região.
Sem mais, se manifestam os abaixo assinados:
Governador Celso Ramos, em 2 de abril de 2010.
Alguns dos motivos que nos conduziram a este estão relacionados aos impactos ambientais levantados pelo EIA – Estudos de Impactos Ambientais, e às reuniões com as comunidades para discussão e tomada de posição frente ao empreendimento (arrazoado nas ATAS 1 e 2 da Associação de Moradores da Costeira da Armação).
RAZÕES AMBIENTAIS:
• Dragagem do principal berçário/criadouro de camarões da Região, sem compensação possível.
• Restrição da área de pesca, principalmente se considerada a necessidade de grandes áreas para o casseio, pelo aprofundamento da região fronteira a APA de Anhatomirim para execução do canal de navegação de acesso ao estaleiro.
• A APA de Anhatomirim, incluindo a própria ilha, encontra-se na área de influência direta (AID) do empreendimento (pg. 13 do RIMA), ainda que a mancha de óleo simulada o tenha sido por somente duas horas (o que é um tempo muito pequeno).
• No contorno de probabilidade para derramamento de óleo (pg. 21 do RIMA) a APA de Anhatomirim seria atingida com 70% de probabilidade.
• Os golfinhos cinza, razão de criação da APA, se reproduzem o ano todo e tem as áreas a serem atingidas pelo empreendimento protegidas como refúgio. Não foram abordados impactos sobre sua reprodução no EIA.
RAZÕES SOCIAIS:
• Sem o criadouro de camarão e com a impossibilidade da pesca por casseio, a principal atividade econômica da região seria afetada deixando sem sustento e emprego inúmeras de famílias.
• Poucas pessoas dos dois municípios afetados serão absorvidas pelo empreendimento e, ainda assim, em sua maioria a comunidade já possui emprego, renda e profissão, com ênfase para as atividades de pesca e turismo.
• A migração de um número não previsto de pessoas para a região em busca de um sonhado emprego no estaleiro irá gerar um rápido crescimento populacional sem infra-estrutura, escolas, postos de saúde, moradia, etc., com grande número de desempregados levando a uma elevação do quadro de criminalidade, hoje baixíssimo em Governador Celso Ramos.
Pelas razões acima citadas e outras mais, a comunidade está ciente que tem tudo a perder com a instalação desse empreendimento, totalmente contra a vocação da região.
Sem mais, se manifestam os abaixo assinados:
Governador Celso Ramos, em 2 de abril de 2010.
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O catarina Eike Baptista,
o Governo do Estado de SC
e nós, estrangeiros, no
Farol de Santa Marta
o Governo do Estado de SC
e nós, estrangeiros, no
Farol de Santa Marta
Por Raul Longo
Acabo de ser anonimamente esculhambado pelo telefone. Ainda não foi uma ameaça, mas do jeito que o sujeito estava irritado, não falta muito. Um dos reclamos, afora os impropérios, foi:
“- É por causa de burgueses estrangeiros que defendem essa ilha de merda como você, que esse estado é tão atrasado!”
Cáspita! E eu que antes nunca imaginei que a Ilha pudesse vir a ser o troço em que a querem transformar! Tampouco que Santa Catarina fosse um estado atrasado. Que se dirá me incluírem entre os traidores da Revolução Francesa.
Pensei em falar que a culpa não é minha se os catarinenses sempre votam no cafetão errado pra governador, mas achei melhor ficar quieto enquanto lembrava de meu amigo Ito quando uma turba ensandecida e eleitora da Ângela Amin o acusou de estrangeiro por reclamar, num domingo, de um trator derrubando as árvores da entrada do bosque da Ponta da Sambaqui. Área que pertence à Marinha, mas a arma de defesa nacional larga na mão da prefeitura. Não sei se a prefeitura é a dona do trator, mas Ângela era a prefeita.
Hoje Ângela é candidata ao governo, como o são todos os demais que defendem o estaleiro do Eike Batista. Inclusive o que, sem querer, apontei no parágrafo anterior.
Essa boca ainda será meu túmulo!
Dane-se! Sei é que ouvi dizer que o Eike é baiano, como Daniel Dantas. Também já fui baiano antes do ACM virar moda e, ainda muito antes de virar fantasma à assombrar o Brasil inteiro. E estou na idade, ou na fase, em que a morte é lucro.
Além de que fui -- e sou, porque o viver não se descarta -- baiano com muito orgulho e devoção expressa num livro a ser lançado no Rio de Janeiro. Também sou carioca.
Mas o Ito nasceu no alto da serra catarinense, em São Joaquim. Não entendi a qualificação de estrangeiro a ele. Me senti um ET e imprimi um poema do Facundo Cabral para distribuir pela vizinhança.
Cabral -- cantor, compositor e poeta argentino. Não o descobridor do Brasil. – naqueles versos pede que não o chamem de estrangeiro. Afinal – explica - nasceu entre as mesmas dores de parto que sentem todas as mulheres do mundo.
Também tentei explicar ao anônimo do telefone as razões de minha veneração pela vida, pela Mulher e pela natureza, mas não permitiu argumento. Vociferava me acusando de ser contra o estado e o progresso.
A coisa toda era muito engraçada, mas consegui me conter até que falou: “ – Se a OMX previu estes riscos ambientais todos no RIMA do estaleiro que vai montar em Biguaçu, é porque tem competência e consciência para se responsabilizar pelo que aconteça. E se não tiver, as instituições e o governo de Santa Catarina dão conta do recado.”
Aí eu ri. Confesso que ri.
O sujeito ficou ainda mais nervoso e bateu o telefone na minha cara. Nem me deu tempo de explicar porque estava rindo.
E o chato é que não estava rindo dele. Pior ainda, é que nem sei quem é e não tenho seu endereço para explicar porque ri. Mas posso imaginar que é um da lista de meus correspondentes, ou um de meus correspondentes lhe repassou algum texto que escrevi a respeito do assunto que, a cada dia mais, está nos encabulando com nossos candidatos ao governo do estado e até com reflexos às proposituras à presidência.
Como quero explicar a esse anônimo que não ri de seu anonimato nem de sua pessoa, venho a todos pedir que divulguem os ingentes cuidados de nosso governo de estado com o estado e as coisas públicas de Santa Catarina, através dessa matéria do meu amigo Celso Martins :
Querem acabar com o Farol de Santa Marta
“- É por causa de burgueses estrangeiros que defendem essa ilha de merda como você, que esse estado é tão atrasado!”
Cáspita! E eu que antes nunca imaginei que a Ilha pudesse vir a ser o troço em que a querem transformar! Tampouco que Santa Catarina fosse um estado atrasado. Que se dirá me incluírem entre os traidores da Revolução Francesa.
Pensei em falar que a culpa não é minha se os catarinenses sempre votam no cafetão errado pra governador, mas achei melhor ficar quieto enquanto lembrava de meu amigo Ito quando uma turba ensandecida e eleitora da Ângela Amin o acusou de estrangeiro por reclamar, num domingo, de um trator derrubando as árvores da entrada do bosque da Ponta da Sambaqui. Área que pertence à Marinha, mas a arma de defesa nacional larga na mão da prefeitura. Não sei se a prefeitura é a dona do trator, mas Ângela era a prefeita.
Hoje Ângela é candidata ao governo, como o são todos os demais que defendem o estaleiro do Eike Batista. Inclusive o que, sem querer, apontei no parágrafo anterior.
Essa boca ainda será meu túmulo!
Dane-se! Sei é que ouvi dizer que o Eike é baiano, como Daniel Dantas. Também já fui baiano antes do ACM virar moda e, ainda muito antes de virar fantasma à assombrar o Brasil inteiro. E estou na idade, ou na fase, em que a morte é lucro.
Além de que fui -- e sou, porque o viver não se descarta -- baiano com muito orgulho e devoção expressa num livro a ser lançado no Rio de Janeiro. Também sou carioca.
Mas o Ito nasceu no alto da serra catarinense, em São Joaquim. Não entendi a qualificação de estrangeiro a ele. Me senti um ET e imprimi um poema do Facundo Cabral para distribuir pela vizinhança.
Cabral -- cantor, compositor e poeta argentino. Não o descobridor do Brasil. – naqueles versos pede que não o chamem de estrangeiro. Afinal – explica - nasceu entre as mesmas dores de parto que sentem todas as mulheres do mundo.
Também tentei explicar ao anônimo do telefone as razões de minha veneração pela vida, pela Mulher e pela natureza, mas não permitiu argumento. Vociferava me acusando de ser contra o estado e o progresso.
A coisa toda era muito engraçada, mas consegui me conter até que falou: “ – Se a OMX previu estes riscos ambientais todos no RIMA do estaleiro que vai montar em Biguaçu, é porque tem competência e consciência para se responsabilizar pelo que aconteça. E se não tiver, as instituições e o governo de Santa Catarina dão conta do recado.”
Aí eu ri. Confesso que ri.
O sujeito ficou ainda mais nervoso e bateu o telefone na minha cara. Nem me deu tempo de explicar porque estava rindo.
E o chato é que não estava rindo dele. Pior ainda, é que nem sei quem é e não tenho seu endereço para explicar porque ri. Mas posso imaginar que é um da lista de meus correspondentes, ou um de meus correspondentes lhe repassou algum texto que escrevi a respeito do assunto que, a cada dia mais, está nos encabulando com nossos candidatos ao governo do estado e até com reflexos às proposituras à presidência.
Como quero explicar a esse anônimo que não ri de seu anonimato nem de sua pessoa, venho a todos pedir que divulguem os ingentes cuidados de nosso governo de estado com o estado e as coisas públicas de Santa Catarina, através dessa matéria do meu amigo Celso Martins :
Querem acabar com o Farol de Santa Marta
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Câmara volta a discutir
recuperação da praia de
Armação do Pântano do Sul
Câmara volta a discutir
recuperação da praia de
Armação do Pântano do Sul
A Prefeitura vai encaminhar à Câmara um relatório completo das obras que já foram e estão sendo feitas quanto à proteção e recuperação da faixa de areia da praia de Armação do Pântano do Sul, no sul da Ilha de Santa Catarina, destruída recentemente por fortes ressacas, para, a partir deste quadro, se discutir novos encaminhamentos. Esta foi a principal deliberação de nova audiência pública realizada na tarde de hoje (14/07), presidida pelo vereador Dalmo Meneses (PP), presidente da Comissão de Viação, Meio Ambiente e Turismo, com participação de várias entidades direta e indiretamente envolvidas com a questão.
No ato foram registradas várias manifestações quanto a liberação de R$ 10 milhões de recursos federais destinados especialmente para a recuperação, mas ainda não disponibilizados. O secretário municipal de Serviços Públicos, José Rauen, informou que independentemente da liberação, a Prefeitura de Florianópolis viu-se na contingência de iniciar as obras prioritárias na praia, porque não podiam ser adiadas e pelo fato da comunidade estar clamando por elas. Dentre as obras destaca-se a de enrocamento de 1.750 metros de extensão da praia, que está ganhando um muro de contenção, com utilização de pedras. A obra prossegue, com recursos municipais.
Rauen disse que a maior preocupação é evitar a redução ou paralisação das obras, porque isso elevaria seus custos. Além disso, a comunidade, fragilizada com os prejuízos gerais, diretos e indiretos, está pedindo e merecendo atenção pública. Nos próximos dias será marcada uma nova reunião para se deliberar sobre os novos encaminhamentos.
No ato foram registradas várias manifestações quanto a liberação de R$ 10 milhões de recursos federais destinados especialmente para a recuperação, mas ainda não disponibilizados. O secretário municipal de Serviços Públicos, José Rauen, informou que independentemente da liberação, a Prefeitura de Florianópolis viu-se na contingência de iniciar as obras prioritárias na praia, porque não podiam ser adiadas e pelo fato da comunidade estar clamando por elas. Dentre as obras destaca-se a de enrocamento de 1.750 metros de extensão da praia, que está ganhando um muro de contenção, com utilização de pedras. A obra prossegue, com recursos municipais.
Rauen disse que a maior preocupação é evitar a redução ou paralisação das obras, porque isso elevaria seus custos. Além disso, a comunidade, fragilizada com os prejuízos gerais, diretos e indiretos, está pedindo e merecendo atenção pública. Nos próximos dias será marcada uma nova reunião para se deliberar sobre os novos encaminhamentos.
Texto: Diretoria de Comunicação Social/Câmara de Vereadores de Florianópolis.
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Ensaio em 15.7.2010
Fotos: Celso Martins
Ensaio em 15.7.2010
Fotos: Celso Martins
Um comentário:
Os vereadores já conhecem o projeto desta primeira parte da obra na Armação, que custará os R$ 10 milhões enviados (ainda não) pelo Governo Federal? E pq o dinheiro ainda não veio? O projeto já foi enviado? Gostaria muito de ver o projeto desta primeira fase. Ou pq a obra é de emergência não precisa projeto?
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