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Crime e literatura
Crônica de Amílcar Neves
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Homenagem a
FENELON
DAMIANI
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As telas do Marreco
Exposição até sexta-feira
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Notícias do Estaleiro
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Crime e literatura
Crônica de Amílcar Neves
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Homenagem a
FENELON
DAMIANI
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As telas do Marreco
Exposição até sexta-feira
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Notícias do Estaleiro
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Santo Antônio de Lisboa. Foto: Milton Ostetto.
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Crimes para a Literatura
Por Amílcar Neves*
Existe mais um indicador, talvez não adequadamente avaliado, que coloca o Brasil no nível das grandes potências mundiais. Depois de tantas conquistas nas mais variadas áreas do esporte (a atividade pioneira a nos propiciar destaque global positivo), vieram os feitos da música, as marcas da economia, os avanços sociais (queda do analfabetismo, aumento do índice de leitura apesar de um ou outro governante por aqui advogar a extinção de bibliotecas, ampliação de cobertura do atendimento em saúde fora dos hospitais, crescimento do salário mínimo e da distribuição da renda, multiplicação da oferta de vagas nos colégios, escolas técnicas e universidades, eliminação virtual do desemprego, aumento significativo do salário médio do trabalhador, satisfação geral da população), as demonstrações de respeito internacional (com expectante temor) pelas posições do Brasil nos fóruns do planeta.
O país deixou de ser mero espectador, alçou-se rapidamente ao estágio de coadjuvante e começa a roubar papéis de protagonista em diversas questões deste Século 21 - o que, ademais, nos trará antipatias profundas e antagonismos enormes se não evitarmos a arrogância e barbárie com que se comportam algumas das atuais potências (em declínio iminente) e seus satélites fieis e incondicionais.
Assim o Brasil começa a ficar grande não só em território, população e ignorância generalizada (como diz Manoel Osório: generalizar é exclusividade das ditaduras militares).
Crescemos agora no indicador civilizado dos crimes sofisticados: cometidos geralmente contra mulheres e minorias, o assassino não mais se arrepende e confessa chorando sua façanha. Não: ele agora mente, confunde a polícia, cria pistas falsas, esbanja versões (mãos atiradas aos cães, carros com a vítima afundados em represas, ossos triturados misturados ao concreto), some com os cadáveres, multiplica testemunhas contraditórias. Daí sai a boa literatura de mistério. Vocês já imaginaram o que seria do romance policial se Jack, o Estripador, arrependido, tivesse corrido a se entregar ao seu primeiro ou quinto crime?
Desse caldo (com o perdão pela alusão grosseira) é que saem os melhores livros de ficção. E nós estamos atingindo agora esse nível excelso!
Para a nossa consagração definitiva, faltará apenas, depois de escritas essas obras, a conquista do nosso primeiro Nobel de Literatura.
O país deixou de ser mero espectador, alçou-se rapidamente ao estágio de coadjuvante e começa a roubar papéis de protagonista em diversas questões deste Século 21 - o que, ademais, nos trará antipatias profundas e antagonismos enormes se não evitarmos a arrogância e barbárie com que se comportam algumas das atuais potências (em declínio iminente) e seus satélites fieis e incondicionais.
Assim o Brasil começa a ficar grande não só em território, população e ignorância generalizada (como diz Manoel Osório: generalizar é exclusividade das ditaduras militares).
Crescemos agora no indicador civilizado dos crimes sofisticados: cometidos geralmente contra mulheres e minorias, o assassino não mais se arrepende e confessa chorando sua façanha. Não: ele agora mente, confunde a polícia, cria pistas falsas, esbanja versões (mãos atiradas aos cães, carros com a vítima afundados em represas, ossos triturados misturados ao concreto), some com os cadáveres, multiplica testemunhas contraditórias. Daí sai a boa literatura de mistério. Vocês já imaginaram o que seria do romance policial se Jack, o Estripador, arrependido, tivesse corrido a se entregar ao seu primeiro ou quinto crime?
Desse caldo (com o perdão pela alusão grosseira) é que saem os melhores livros de ficção. E nós estamos atingindo agora esse nível excelso!
Para a nossa consagração definitiva, faltará apenas, depois de escritas essas obras, a conquista do nosso primeiro Nobel de Literatura.
*Amilcar Neves é escritor com sete livros de ficção publicados, diversos outros ainda inéditos, participação em 32 coletâneas e 44 premiações em concursos literários no Brasil e no exterior. Crônica publicada na edição de hoje (28.7) do jornal Diário Catarinense (Florianópolis-SC). Reprodução autorizada pelo autor.
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Justa homenagem
a Fenelon Damiani
Hoje no Centro Administrativo
a Fenelon Damiani
Hoje no Centro Administrativo
TRAJETÓRIA
PROFISSIONAL
PROFISSIONAL
Começou a carreira em 1960, com 18 anos de idade, na rádio Anita Garibaldi, enquanto cumpria o alistamento militar na Base Aérea de Florianópolis.
1962. Cria a rádio Santa Catarina, onde se destacou o programa jornalístico "Madrugada Zero Hora", ao vivo, diário, com música e entrevistas. Uma vez por semana era lida uma crônica do jornalista gaúcho Sérgio Jokman.
1965. Contratado como locutor da rádio Diário da Manhã, onde atuou ao lado dos maiores nomes do rádio e participou em cinco rádionovelas.
1967. Retorna à rádio Santa Catarina, onde permanene até 1969.
1969. De volta à rádio Anita Garibaldi, se mantendo até 1975.
Presente em 1970 na fundação da Rádio e Televisão Cultura S.A., destacando-se como locutor noticiarista. Permanece na emissora até 1981.
1981. Contratado como locutor noticiarista da TV Eldorado (até 1983).
1983. Ingressa como locutor, apresentador e animador na RBS-TV (até 1991).
Entre 1983 e 1985 foi locutor apresentador da rádio Barriga Verde (Florianópolis).
1985. Atua na rádio Canoinhas (Canoinhas-SC), onde funda a rádio Musical FM.
1986. Passa a atuar como assessor de comunicação da Procuradoria Geral do Estado.
1992. Cria o setor de Jornalismo da TV O Estado (SBT), onde permanece até 2003.
Desde 2003 atua como mestre de cerimônias do Governo do Estado e locutor da rádio online do Executivo catarinense.
2009. Assume a secretaria de Comunicação da Prefeitura de Florianópolis, onde atua.
Atuou como mestre de cerimônias nos seguintes eventos:
* Inauguração da Usina Termoelétrica Jorge Lacerda (Capivari de Baixo) em 1976, com a presença do então presidente Ernesto Geisel.
* Inauguração do estádio do Avaí (Aderbal Ramos da Silva) em 1986.
* Inauguração da rodovia BR-470 (trecho Navegantes-Blumenau), em 1995, e a internacionalização do aeroporto Hercílio Luz (1996), ambos com a presen ça do presidente Fernando Henrique Cardoso.
* Restauração e revitalização da ponte Hercílio Luz.
* Lançamento do edital de duplicação da BR-101, trecho Palhoça (SC) a Osório (RS), em 2005.
* Inaugurações de barragens em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
* Lançamento do PAC em 2008 e Encontro Mundial de Agentes de Turismo (WTTC) no Costão do Santinho em 2009, em Florianópolis, com a presen ça do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
* Atuação em outros eventos de igual relevância em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro.
* Inauguração do estádio do Avaí (Aderbal Ramos da Silva) em 1986.
* Inauguração da rodovia BR-470 (trecho Navegantes-Blumenau), em 1995, e a internacionalização do aeroporto Hercílio Luz (1996), ambos com a presen ça do presidente Fernando Henrique Cardoso.
* Restauração e revitalização da ponte Hercílio Luz.
* Lançamento do edital de duplicação da BR-101, trecho Palhoça (SC) a Osório (RS), em 2005.
* Inaugurações de barragens em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
* Lançamento do PAC em 2008 e Encontro Mundial de Agentes de Turismo (WTTC) no Costão do Santinho em 2009, em Florianópolis, com a presen ça do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
* Atuação em outros eventos de igual relevância em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro.
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Floripa em Tela,
por Manoel Cândido
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Exposição vai até sexta-feira (30.7) no Centro Administrativo do Governo do Estado (Saco Grande). Confira matéria no site Floripa Cultura.
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NOTÍCIAS DO ESTALEIRO
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Estaleiro OSX
Presidente do ICMBio
mantém equipe regional
na reanálise da OSX
Confira a matéria de
Vera Gasparetto
no site Porto Gente.
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Vera Gasparetto
no site Porto Gente.
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